quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O pior já passou, mostra estudo do Ipea

O pior já passou, mostra estudo do Ipea
Brasília, 19 de Fevereiro de 2009 - A retração econômica registrada no final do ano passado não deverá se repetir no primeiro trimestre de 2009, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com dados do estudo "Crise internacional: reação na América Latina e canais de transmissão no Brasil", a economia brasileira não entrará em recessão, como ocorre nos países desenvolvidos.

Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais do Ipea, afirma que indicadores considerados termômetros da economia confirmam a melhora da economia em janeiro comparado a dezembro. O consumo de energia cresceu 1% e as vendas e produção de automóveis aumentaram em 3,16%.

O diretor do Ipea considera que ainda é cedo apostar na recuperação da indústria neste período, porque estes itens estão 2,7% abaixo, no caso da energia, e o desempenho das montadoras foi 7,6% menor no confronto direto com igual período no ano passado
O péssimo desempenho em dezembro passado ocorreu devido a uma conjugação de fatores que dificilmente se repetirá nos próximos meses, avalia Wohlers. Para o instituto, o pior da crise já passou.

Os resultados da sondagem contrariam as projeções de entidades, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que consideram a possibilidade de recessão técnica e resultados negativos para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2009.

Os impactos da crise no mercado interno ainda preocupam vários setores econômicos, segundo o estudo. Um dos mais apreensivos é o do agronegócio, em razão da incerteza quanto aos preços das commodities e da falta de uma política de comercialização da safra.

a4(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Viviane Monteiro)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Preços de apartamento têm alta de 23,6% em BH

Preços de apartamento têm alta de 23,6% em BH O Tempo caderno: Economia O valor médio dos apartamentos na capital mineira registrou aumento de 23,6% em 2008 até novembro na comparação com igual período do exercício anterior, segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e encomendado pelo Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG).Os apartamentos, que representaram 65,60% do total das transações feitas nesse intervalo, custaram em média R$ 159,560 mil no ano passado, enquanto que nos 11 primeiros meses de 2007 o valor era de R$ 129,080 mil. A pesquisa foi feita com base nas emissões do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Em novembro, o preço médio dos apartamentos em Belo Horizonte foi de R$ 177,004 mil.Para o presidente do Secovi-MG, Ariano Cavalcanti de Paula, apesar da crise que, entre outras conseqüências, já eliminou vários postos de trabalho na Capital, a tendência é de valorização dos imóveis também em 2009. "Temos ainda uma forte demanda reprimida. A oferta é ainda menor do que a demanda, é o que acontece também com aluguéis", ressaltou.De acordo com ele, de janeiro a novembro do ano passado, o mercado imobiliário de Belo Horizonte movimentou cerca de R$ 4,42 bilhões, com aproximadamente 30,7 mil imóveis comercializados. Em termos de valor, o crescimento foi de 18,5% ante o mesmo período de 2007, porém em número de transações foi verificada uma queda de 8,8%.Considerando apenas os apartamentos, as transações no ano até novembro de 2008 somaram 18,171 mil, enquanto que em igual intervalo do exercício anterior chegaram a 18,327 mil unidades. O recuo foi de 0,9%. Já o valor aumentou, passando de cerca de R$ 2,34 bilhões para R$ 2,89 bilhões. O incremento foi de 23,5%.Depois dos apartamentos, os imóveis mais vendidos de janeiro a novembro do ano passado foram as casas, com 4,298 mil unidades, o que representou 14,4% do total. Em seguida aparecem os lotes vagos, que contabilizaram 2,8 mil transações (8,3%). Somando apartamentos e casas, que representam 80,04% das vendas totais, os negócios chegam a R$ 3,53 bilhões e 22,4 mil imóveis.Imóveis comerciais - No segmento comercial, as lojas foram os destaques, somando 1,120 mil transações e representando 5,1% do mercado. Os negócios dessa área chegaram a aproximadamente R$ 225,6 milhões. Somente em novembro de 2008 foram vendidas na capital mineira 105 lojas, número um pouco inferior ao de outubro de igual ano (115), porém superior ao de novembro de 2007, quando foram vendidas 93 lojas.As salas comerciais participaram com 2,99% das transações feitas até novembro em Belo Horizonte, seguida pelos galpões, com 2,23% do total. Os barracões participaram com 0,87%. De janeiro a novembro de 2008 foram comercializadas 1,984 mil salas na capital mineira, o que representou R$ 131,993 milhões.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Aluguel sobe mais de 15% em 2008

Aluguel teve reajuste acima da inflação
Diário do Comércio caderno: Economia
Os aluguéis na capital mineira, tanto do segmento residencial como para o segmento comercial, fecharam 2008 com valores acima da inflação. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas Aplicadas (Ipead), na capital mineira do ano passado foi de 4,59%, os preços dos aluguéis residenciais na cidade aumentaram 15,29% e os comerciais subiram 14,42%.
Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Ipead e pelo Sindicato do Mercado Imobiliário e dos Condomínios de Minas Gerais (Secovi-MG). De acordo com o levantamento, no ano passado houve aumento de 36,54% nos imóveis disponíveis para locação residencial. Já a oferta de imóveis comerciais caiu 2,07% em 2008.
Conforme dados do estudo, o preço do aluguel comercial subiu 1,27% no mês passado, comandado pelos galpões (2,01%), casas comerciais (1,55%) e andares corridos e salas (1,28%). Em relação à oferta, houve crescimento de 1,56% em dezembro. Segmentando a variação da oferta comercial por tipos, a pesquisa mostra queda para andares corridos (-9,71%) e elevação para casas comerciais (1,8%), lojas (3,14%), galpões (5,56%) e salas (2,01%).
A pesquisa aponta ainda que a variação do valor do aluguel residencial em dezembro registrou elevação de 1,14%. Houve ampliação no preço dos apartamentos (1,46%), casas (0,54%) e queda no valor do aluguel de barracões (-0,38%). De acordo com as classes de renda, os aluguéis de apartamentos - principal tipo imobiliário - representam aumentos de 1,43% (grupo popular), 1,27% (grupo médio), 1,59% (grupo alto) e 1,44% (grupo luxo).
Com relação à oferta residencial, a pesquisa apontou elevação em dezembro (4,34%). O indicador de oferta por tipo de imóveis apresentou aumento de 5,26% para apartamentos e 2,66% para casas.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Aumenta a procura por imóveis para aluguel

Aumenta a procura por imóveis para aluguel
Aumentou em 40% o número de consultas feitas à Lello, empresa líder em administração de imóveis no Estado de São Paulo, por investidores interessados em comprar imóveis e ofertá-los no mercado de locação.
Com alto poder aquisitivo, a maioria dos que procuraram a empresa busca unidades com valores entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões, especialmente casas e galpões para locação comercial.
Além de ter rentabilidade mensal com o recebimento do aluguel, os investidores estão apostando na valorização do patrimônio no médio e longo prazos.

Atualmente, o rendimento de um imóvel alugado gira em torno de 0,7% de seu valor de venda, superior à caderneta de poupança e alguns fundos de renda fixa, conforme disse Roseli Hernandes, gerente de locação e vendas da Lello.
"Historicamente o imóvel representa, no Brasil, alternativa segura para investidores. Nos últimos anos, entretanto, houve intensiva migração de investimentos para o mercado de capitais, que está passando por um momento de muita volatilidade. Alguns grandes investidores já passaram a buscar alternativas menos arriscadas".

Roseli alerta, no entanto, que para ter retorno competitivo no mercado imobiliário é preciso, antes de tudo, comprar bem, observando a vocação de cada região e do imóvel desejado, potencial de rentabilidade e condições de conservação da unidade, dentre outros quesitos.
"Uma opção interessante é adquirir imóveis já alugados, evitando o risco de ter que arcar com despesas como IPTU, condomínio e conta de água enquanto a nova locação não for fechada".
A Lello Imóveis é uma empresa com 54 anos de atuação no mercado imobiliário paulista e conta com 13 filiais na cidade de São Paulo, ABC e no Guarujá. Atualmente, administra mais de 1.300 condomínios residenciais e comerciais, além de uma carteira de 8.000 imóveis na área de locação.
A empresa possui, ainda, um cadastro de mais de 10.000 imóveis para venda. Pertence ao Grupo Lello, que contempla ainda a Lello Condomínios e a Lello Empreendimentos Imobiliários.