sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CENTURY 21® abre suas primeiras franquias no Brasil

São Paulo, outubro de 2008 – A CENTURY 21 Brasil está crescendo: até outubro, foram assinados os seus primeiros contratos de franquia. Os escritórios, num total de dez, entrarão em operação até o fim do ano e, além disso, mais dez documentos estão em fase de revisão e aprovação e devem ser assinados até dezembro.

Os novos participantes do Sistema são a CENTURY 21 Cmarqx São Paulo; a CENTURY 21 Parceria Imóveis; a CENTURY 21 Mais; a CENTURY 21 21x Eldorado; a CENTURY 21 Active Invest; a CENTURY 21 Fabio Asdente Imóveis; a CENTURY 21 House Me; a CENTURY 21 Prime Balneário Camboriú; a CENTURY 21 Prime Itajaí e a CENTURY 21 Prime Itapema

O objetivo é ter um mínimo de 100 agências imobiliárias em operação no ano de 2009. Como anunciado anteriormente, parte do crescimento do Sistema refere-se ao próprio nível de investimento na Marca, que deve chegar a R$ 20 milhões de reais nos primeiros anos da empresa no País.

De acordo com o presidente da CENTURY 21 Brasil, Roberto Menescal, “poucos sabem que, em momentos de crise como o atual, o investimento em franquias torna-se uma das opções mais atrativas de contornar prejuízos econômicos. Até mesmo o próprio Sistema Century 21® foi criado em um momento de crise econômica nos Estados Unidos, no início dos anos 1970”. Por isso mesmo, a direção da empresa continua confiante quanto à afiliação de mais empresários à Marca.

Tony Martinez, Presidente do Conselho Diretor da companhia, explica que desde o lançamento da Century 21 no Brasil, há dois meses, em São Paulo, o nível de interesse por parte do setor imobiliário pela empresa foi maior do que o esperado. “Agora, estamos programando a expansão da Marca para Estados como o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo”, diz. “Sabemos que a força e a credibilidade da nossa Marca provêm vantagem competitiva única às imobiliárias, novas e às já existentes. Isto é particularmente verdade em momentos de preocupação com o crescimento da economia. A Century 21 é um método comprovado de enfrentar condições desafiadoras”, completa.

Fenômenos como este foram vistos em outros países onde a franquia está presente, como o Japão, a China, a França, Portugal e a Colômbia. Em momentos de crise econômica, notou-se a elevação do número de franqueados e melhor resistência destas imobiliárias às incertezas econômicas. Esse foi o caso da Venezuela, onde após uma greve geral que devastou a economia local, os escritórios da Century 21 captaram ainda mais negócios e mantiveram suas margens de lucro graças à sinergia do Sistema.

Dentre os fatores que levam proprietários de imobiliárias a aderirem a sistemas de franquias durante crises, estão a credibilidade inerente às franquias; o alto nível de reconhecimento da marca por parte dos clientes; a experiência da Century 21 por atravessar momentos de dificuldades econômicas com bom desempenho; a confiança depositada pelo cliente nos corretores e profissionais da Marca entre outras.

Agende-seCrise do Subprime

No dia 4 de novembro, a partir das 14h15, o Vice-Presidente da CENTURY 21 Brasil, David Moyer, participa do Cityscape Latin America, intitulado “o maior evento latino-americano sobre investimento e desenvolvimento imobiliário”. O tema da palestra proferida pelo executivo será “O impacto da crise do Subprime americano no mercado latino americano”.

Moyer, que é estadunidense, fará uma breve análise a respeito dos erros e acertos do atual cenário do mercado imobiliário americano. Além disso, outros pontos basais da apresentação serão a forma como a crise americana está refletindo nos investimentos neste setor na América Latina; e as conseqüências e principais temores do mercado.

No mesmo dia, ainda palestram no evento outros grandes empresários do setor imobiliário brasileiro e internacional como Mario Garnero, Presidente do Grupo BrasilInvest; Adrian Aguilera, Diretor do Credit Suisse México; e Alfonso Munk, Executive Director da Morgan Stanley.

“O impacto da crise do Subprime americano no mercado latino americano”, no Cityscape Latin America (Transamérica Expo Center – São Paulo/SP), dia 4 de novembro, a partir das 14h15.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Juros futuros recuam antes do Copom

São Paulo, 29 de Outubro de 2008 - Os contratos de juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) encerraram a sessão de ontem, véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic), apontando queda.
O mercado seguiu o otimismo das bolsas norte-americanas, que fecharam o dia em forte alta impulsionadas pela expectativa de que o Fomc (Comitê de Mercado Aberto do banco central dos Estados Unidos) decida promover um novo corte na taxa básica de juros, reduzindo-a para 1% ao ano. Uma nova queda na cotação do dólar comercial também contribuiu para o recuo na taxa dos juros futuros.
"Apesar da queda no prêmio dos juros, o volume da sessão foi baixo. O mercado está mesmo aguardando a decisão do Copom", afirma o economista-chefe da corretora Gradual, Pedro Paulo Silveira.
O DI de janeiro de 2009, o mais líquido, registrou taxa anual de 13,90%, ante 14,05% do ajuste anterior. O encerramento em 13,90% mostra que o mercado divide suas apostas entre uma manutenção no juro básico e uma elevação de 0,25 ponto percentual.
O DI de janeiro de 2010 fechou com taxa anual de 15,84%, ante 16,47% do ajuste anterior. Janeiro de 2012 apontou taxa de 17,10%, frente aos 17,78% do último fechamento. O contrato de novembro passou de 13,83% para 13,80% ao ano. Dezembro ficou com juro de 13,86%, contr13,94% do ajuste anterior.
No mercado de câmbio, o dólar comercial terminou o dia com desvalorização pela segunda sessão consecutiva, após intervenção do Banco Central (BC).
A autoridade monetária atuou no mercado apenas uma vez, por meio de um leilão de swap cambial. O dólar fechou em queda de 2,22%, cotado a R$ 2,20 na venda.
"A queda no dólar reflete as ações do Banco Central e está em linha com a expectativa do mercado. Porém, acho que o BC pode ser mais contundente nas intervenções para não dar espaço para o especulador se organizar", avalia o diretor da corretora de câmbio NGO, Sidnei Nehme.
Segundo Nehme, o fato de os resultados trimestrais de alguns dos principais bancos brasileiros terem apresentado bom desempenho alivia os receios do mercado em relação a prejuízos com operações de derivativos.
"A volatilidade na moeda é natural, o que não deve ocorrer mais é o overshooting (reação exagerada para elevar a cotação)", avalia o economista.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Ana Cristina Góes)

Bolsas de valores disparam em dia de boas notícias

São Paulo, 29 de Outubro de 2008 - As bolsas de valores tiveram um dia de disparadas ontem. O Ibovespa fechou em alta de 13,42%, com os investidores retomando as compras, animados com os índices positivos na Europa e nos Estados Unidos. Pesaram ainda a valorização das cotações das matérias-primas e o anúncio de ajuda governamental ao setor imobiliário. O Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, subiu 10,88%, puxado pelas expectativas de que o Fed, o banco central norte-americano, corte os juros básicos do nível atual de 1,5%. O principal índice europeu fechou com valorização de 2,24%, refletindo a alta das ações da alemã Volkswagen. A montadora chegou a ser apontada por alguns momentos como a maior empresa do mundo em valor de mercado, depois de a Porsche anunciar planos de elevar sua participação na Volks para 75%. Os papéis da VW tiveram valorização de mais de 80%, um dia depois de registrar ganhos de 146%.
Ontem, os contratos de juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros encerraram a sessão apontando queda na taxa Selic. Os contratos com vencimento em janeiro de 2009 fecharam a 13,90%, ante 14,05% do ajuste anterior, sinalizando estabilidade para os juros ao final da reunião do Copom.
B2, B5 e C3
LINHA DE CRÉDITO
O governo deve anunciar hoje uma linha de crédito de capital de giro para empresas do setor imobiliário no valor de R$ 3 bilhões, segundo informações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o que deu mais ênfase ao ânimo dos mercados. Os recursos devem vir da Caixa Econômica Federal. "O setor de construção está precisando de capital de giro", disse ele.
B3
(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Redação, com agências)

Construção ou reforma: saiba como o IBGE calcula os custos.

Metodologia aponta custo parcial, porém pode auxiliar aos que pretendem estimar gastos com a obra.20/10/2008, Brasília, DF - Mensalmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o custo parcial do metro quadrado de construção ou reforma, medido em cada uma das 27 unidades da Federação (26 Estados e o Distrito Federal). Para tanto, utiliza duas prerrogativas: convênio com um banco (Caixa Econômica Federal); e dados levantados pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). A partir dos levantamentos do Sinapi, o IBGE tem como referências as despesas com materiais e salários, acrescidas dos encargos sociais no montante de 122,82%. Sobre esta base e somando as informações que o IBGE acrescenta aos resultados apresentados, é possível calcular, ainda que sumariamente, quanto custará construir ou reformar.Ao abordar o item: base técnica e estrutura de cálculo, e explicar que a mesma é composta por projetos, serviços e quantidades, especificações e composições, o IBGE diz: “a seqüência de etapas cumpridas no processamento do Sinapi para cálculo dos custos é seguida intuitivamente por qualquer pessoa envolvida em uma construção”, e explica os procedimentos, conforme a seguir.Definição dos serviços (etapas) - Nesta abordagem, o IBGE relaciona alguns componentes de uma obra, tais como: “fundações, estrutura, alvenaria (paredes externas e internas), instalação hidráulica e elétrica, revestimentos etc.”. Importante lembrar que os índices nacionais apresentados mensalmente pela instituição limitam-se às despesas com materiais, salários e respectivos encargos sociais.Levantamento da quantidade de cada serviço - Este levantamento é feito pelo IBGE “a partir dos projetos de arquitetura, estrutura, instalações hidráulicas e elétricas etc. Como exemplos para cálculo de custo, o IBGE relaciona a área total de paredes que irão receber revestimentos e azulejos e área total de paredes que receberão pintura.Definição das características de cada serviço - Além de definir as características de cada serviço, para seus cálculos o IBGE planifica “como eles serão executados e quais materiais serão utilizados. Desta forma, são estabelecidos os padrões de acabamento da edificação: normal; baixo e mínimo. Para exemplificar, o IBGE relaciona alguns serviços necessários à obra, com as respectivas especificações, lembrando que “um mesmo padrão de acabamento pode apresentar diferentes especificações”. Quando tal ocorre, o instituto adota a especificação que apresenta o menor custo no mês de referência. Portanto, é uma metodologia de cálculo que resulta em índices de custos e não em índices de preços.Panilha de desembolso - Para quem está interessado em pré-calcular o quanto irá despender para construir ou reformar, independente do método que utilizar para tais cálculos é conveniente levar em conta que o volume do desembolso oscila em função das etapas em execução. Nos meses iniciais, os custos não têm o peso dos materiais de acabamento, enquanto os custos dos meses finais não têm o peso dos gastos com fundações e outras incidências presentes. Isto não muda o custo final, porém, dependendo da fase da obra, muda o valor do desembolso.

Imóveis: nova economia já reflete positivamente em favor do comprador

Valores agregados mudam as características dos produtos e “ensinam” o comprador a ser mais exigente.23/10/2008, São Paulo, SP - Ao comentar as causas do sucesso de lançamento do empreendimento Mais Morumbi Clube (190 unidades vendidas durante dois finais de semana deste outubro), o gerente de marketing da Marques Construtora, Vitor Spaviani Marques da Costa, incluiu a seguinte frase: “A empresa adotou algumas soluções sustentáveis em todos os seus projetos, entre elas, a coleta seletiva, reaproveitamento de água da chuva e veneziana de rolar, que colabora para obtenção de iluminação natural”. A exemplo da Marques, outras construtoras e incorporadoras estão adotando soluções as mais variadas, ditadas pela busca da sustentabilidade, a qual, por sua vez, está criando a nova economia, “caracterizada pela mudança da cultura extrativista e pelo despertar do interesse em soluções alternativas para a produção de bens e de serviços”, como ensina o gestor de sistemas da informação, Mário Luiz Magnani.Ainda tomando como exemplo o produto lançado pela Marques Construtora, o preço médio do metro quadrado, para unidades com dois dormitórios, é de R$ 2.500,00, igual (e, em alguns casos, inferior) à média de preço na região do Morumbi, onde o empreendimento é localizado. O preço, portanto, é de mercado, independendo se o produto apresenta valores agregados. Aí é que entram os ensinamentos da nova economia, beneficiando o comprador. Em passado recente, enquanto o construtor ou incorporador buscava a viabilidade financeira para aplicar soluções sustentáveis em suas obras, por sua vez o comprador sequer sabia quais seriam as tais soluções, mesmo por isso não tinha como exigi-las. Agora começa a aprender, ensinado pelo próprio mercado. Logo estará exigindo tais soluções que, em primeira instância, ajudam a preservar os bens naturais e, ao chegar a hora do uso, promoverão sensível economia de consumo.Como valores agregados praticados pela Marques, Costa mencionou ainda o aproveitamento da iluminação natural das áreas comuns, promovida por janelas até o teto; sensor de presença para economizar energia e torneira com temporizador para economizar água, acrescentando que no escritório algumas dessas soluções também foram aplicadas, incluindo a reciclagem, “um compromisso social e ambiental”. A declaração seguinte reforça a tendência: “A nova economia vai continuar (a crescer) nesse ritmo. O Mais Morumbi é uma adaptação a esse mercado. (As unidades) são menores do que a Marques costumava apresentar, porém a qualidade é a mesma”. É assim que a nova economia ensina o comprador a ser mais exigente.

Poupança: quer comprar imóvel? Pare de fumar

O quesito não está incluso na avaliação de crédito e não representa solução imediata, mas, nas contas de consultor, pesa no “bolso de valores futuros”.27/10/2008, Salvador, BA - Um maço de cigarros que custe R$ 2,75 (caso do Charm), com juros de 1% capitalizados ao longo de 30 anos, pode significar R$ 288 mil de provável economia. Estas contas foram feitas pelo consultor Reinaldo Domingues, divulgadas pela Agência Brasil e reproduzidas pela Associação de Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA).O consultor disse que “apesar de o Banco Mundial calcular em cerca de R$ 200 milhões por ano os prejuízos do cigarro para as economias dos países, não são feitas abordagens para demonstrar os prejuízos financeiros individuais causados pelo tabagismo”. Nas recomendações de Domingues, “poupar pequenas quantias, como o gasto com o fumo, pode ajudar a realizar metas e objetivos de longo prazo”.Como exemplo para avaliar a importância da economia sugerida, Domingues utiliza um imóvel com valor de R$ 100 mil, e diz que, deixando o tabaco “por 20/30 anos (e poupando o resultado), daria para comprar três casas com esse valor”.A “cultura de consumo imediato, sem a preocupação de guardar dinheiro” é, segundo Domingues, “grande parte dos problemas financeiros dos brasileiros. O consultor também apontou que R$ 1,5 mil é o valor médio das dívidas com cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos, contraídas por 70% dos brasileiros economicamente ativos.

Caixa mantém condições para financiar imóveis

Taxa de juros e prazo para pagamento de até 30 anos serão mantidos pela instituição।21/10/08 - A Caixa Econômica Federal anunciou na sexta-feira, 17 de outubro, que não cogita a elevação de taxas de juros para financiamento imobiliário ou alterar os prazos para pagamento do empréstimo e quotas। Em nota oficial, o banco confirmou sua intenção de dar continuidade à oferta de recursos para financiamento tanto para produção quanto para a comercialização de imóveis."Embora a Caixa esteja atenta aos desdobramentos da crise internacional desencadeada pela bolha imobiliária americana, não se cogita a elevação de taxa de juros nas operações imobiliárias, nem tampouco alteração no perfil básico dos produtos, ou seja, estão mantidos os prazos de amortização e as quotas de financiamento", afirmou o banco. A instituição espera aplicar em torno de R$23 bilhões no ano em operações imobiliárias, com destaque para R$9,2 bilhões com recursos da poupança, R$10,9 bilhões com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e R$1 bilhão com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, além de outros pequenos fundos. Até setembro, a Caixa afirma ter liberado R$16 bilhões de recursos para habitação, o que representa alta de 54% em relação ao mesmo período de 2007. Apenas em setembro, a Caixa liberou R$2,1 bi para habitação. De acordo com o banco, os números indicam que a procura pelas linhas de financiamento continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado. Até o dia 16 de outubro, a Caixa captou R$480 milhões em poupança e R$509 milhões no CDB. No mês de setembro, foram R$ 1,1 bilhão captados em poupança e o saldo alcançou R$88,2 bilhões e R$2,5 bilhões em CDB, com saldo de R$ 16 bilhões.

Caixa mantém condições para financiar imóveis

Taxa de juros e prazo para pagamento de até 30 anos serão mantidos pela instituição।21/10/08 - A Caixa Econômica Federal anunciou na sexta-feira, 17 de outubro, que não cogita a elevação de taxas de juros para financiamento imobiliário ou alterar os prazos para pagamento do empréstimo e quotas। Em nota oficial, o banco confirmou sua intenção de dar continuidade à oferta de recursos para financiamento tanto para produção quanto para a comercialização de imóveis."Embora a Caixa esteja atenta aos desdobramentos da crise internacional desencadeada pela bolha imobiliária americana, não se cogita a elevação de taxa de juros nas operações imobiliárias, nem tampouco alteração no perfil básico dos produtos, ou seja, estão mantidos os prazos de amortização e as quotas de financiamento", afirmou o banco. A instituição espera aplicar em torno de R$23 bilhões no ano em operações imobiliárias, com destaque para R$9,2 bilhões com recursos da poupança, R$10,9 bilhões com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e R$1 bilhão com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, além de outros pequenos fundos. Até setembro, a Caixa afirma ter liberado R$16 bilhões de recursos para habitação, o que representa alta de 54% em relação ao mesmo período de 2007. Apenas em setembro, a Caixa liberou R$2,1 bi para habitação. De acordo com o banco, os números indicam que a procura pelas linhas de financiamento continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado. Até o dia 16 de outubro, a Caixa captou R$480 milhões em poupança e R$509 milhões no CDB. No mês de setembro, foram R$ 1,1 bilhão captados em poupança e o saldo alcançou R$88,2 bilhões e R$2,5 bilhões em CDB, com saldo de R$ 16 bilhões.

Tirelli orienta sobre a compra de imóveis

O presidente em exercício do Sciesp esclarece questões que preocupam os candidatos à casa própria.27/10/2008, São Paulo, SP - Alexandre Tirelli, presidente em exercício do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo, esclarece dúvidas que têm sido manifestadas por leitores dos canais editoriais do Imovelweb. Encaminhe você também as suas questões (reporter@imovelweb.com.br), que nos encarregaremos de ir às melhores fontes, procurando respostas.Imovelweb - Há quem compre imóvel para uso próprio; outros compram para renda. Para cada perfil, quais as ponderações que auxiliam a decisão de compra?Alexandre Tirelli - Quando a idéia é comprar, duas questões são importantes: aplicabilidade e liquidez. A compra para renda foge do que é uma compra para residência. Nesta última, o comprador pensa no seu paraíso: uma rua tranqüila, sem feira-livre, que não esteja junto ao fluxo provocado por universidades, longe de hospitais - por conta do barulho de sirenes etc. Nem sempre estas exigências se aplicam à compra do imóvel para renda. IW - Onde entra a questão da liquidez?AT - O interesse de quem compra imóvel para renda é o retorno satisfatório, o que equivale dizer: taxa de ocupação plena. Por exemplo, quem compra um imóvel para residência não deseja estar junto a um campus imenso, que recebe 4/5 mil alunos. Sob prisma geral, um imóvel localizado nesta condição não é atrativo para moradia. Este imóvel não está no “paraíso”, mas há outro tipo de demanda, que representa procura alta. Muitos universitários vêm de outras cidades e preferem morar próximo ao estudo. Há casos, e não são poucos, que uma locação desse tipo representa cinco, seis anos de ocupação ininterrupta, até que o universitário complete seu curso. Usualmente, este tipo de locação tem um garantidor (os pais, por exemplo) que cumpre em dia a obrigação. Sendo a vida universitária um moto perpétuo, o ciclo se renova sempre. Outros lugares atrativos para quem quer comprar imóvel para renda são as cercanias de hospitais, onde é importante a população de profissionais residentes e de estagiários. IW - Comprar imóvel para renda, desde que a aplicabilidade seja identificada corretamente, é sempre um bom negócio? AT - Cada caso é um caso. Existem variáveis, e algumas podem ser anuladas pelo próprio interessado no sucesso, que é o proprietário do imóvel. Uma delas é o preço de compra. Se ele optar por um imóvel caro, acima da média praticada na região, terá um problema pontual e outro eventual. O pontual é que, para equilibrar a renda com o investimento, o aluguel desse imóvel (calculado pelo mercado na forma de percentual sobre seu valor total) também terá preço acima da média. Em conseqüência, a locação pode demandar tempo igualmente acima da média. Para praticar um valor atrativo, que faça justiça ao seu investimento e faça justiça ao locador, o proprietário deve saber escolher bem o que vai comprar. Quanto ao problema eventual, diz respeito à venda desse imóvel. Se o proprietário tiver urgência em vender um imóvel caro, terá dificuldade em fazê-lo dentro do prazo usual de uma venda imobiliária, a menos que se proponha a perder dinheiro na transação.IW - Para profissionais recém-formados, como médicos, psicólogos, dentistas, o melhor negócio é comprar ou alugar o imóvel comercial? AT - Este é um assunto interessante, que remete diretamente à importância do profissional corretor de imóveis, e a resposta tem uma abrangência que vai além da decisão de comprar ou alugar. Muitas famílias continuam a investir no futuro profissional dos filhos, após a universidade. Além da compra ou locação, gastam uma fortuna para equipar, por exemplo, um consultório odontológico. O jovem profissional tem todas as qualidades, inclusive aperfeiçoamento no exterior, mas o consultório não tem sucesso. Isto se dá porque a área da locação ou da compra do imóvel foi escolhida inadequadamente. Um corretor qualificado tem, entre outras funções, a de identificar a área mais adequada a esta ou aquela atividade, e indicá-la ao seu cliente, minimizando as possibilidades de insucesso. IW - Na hora da compra, além de pesquisar sobre a saúde financeira da construtora/incorporadora, quais outras precauções são fundamentais? AT - Um empreendimento que tem um agente financeiro garantidor é algo que pode ser incluído nesse tipo de análise, mas não significa dizer que esta é uma condição absolutamente indispensável. IW - Como está a tramitação, no Congresso, do Projeto de Lei que prevê o seguro garantia da entrega do imóvel? Em sendo aprovado, este PL pode contribuir para manter o mercado aquecido? AT - A aprovação deste PL já se arrasta há alguns anos, mas, na prática, já acontece, desde a aprovação da Lei 10.231/2003, que instituiu o Patrimônio de Afetação, uma garantia muito interessante. A obra é individualizada do patrimônio da construtora ou incorporadora, e ainda que algo ocorra com a empresa, o empreendimento não sofrerá conseqüências. Outro instrumento interessante é a alienação fiduciária, que num primeiro momento parece garantir apenas o lado do agente financeiro, uma vez que torna ágil a retomada do imóvel, em caso de inadimplência. Mas há outro lado: a agilidade na retomada significa risco menor para o agente financeiro, o que barateia o spread (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes), e faz cair a taxa de juro. O contraponto da alienação fiduciária é a hipoteca, instrumento de compromisso de pagamento que provoca longa demora na retomada. IW - Análise superficial leva a concluir que, em momento de incerteza, o melhor financiamento é aquele com parcelas fixas. Isto é verdade? AT - É difícil responder, e para tanto, só mesmo com bola de cristal. Depende, por exemplo, se a contratação do financiamento é a médio ou longo prazo. O que o interessado deve fazer é comparar as diferentes opções de financiamento e observar qual será o custo final para este ou aquele. Porém, nessa comparação, ele também precisará aplicar um pouco de futurismo, uma vez que, em questão de juros, é impossível saber, com certeza, como as taxas se comportarão. IW - Quais os índices que podem ser utilizados para corrigir parcelas fixas? Esses índices são os mesmos para corrigir parcelas dos demais tipos de financiamento? Para o comprador, qual o melhor índice de correção? AT - Os índices são sempre os mesmos. Enquanto a obra está em construção, os contratos só podem prever correção, utilizando o Custo Unitário Básico da Construção (CUB) ou o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Após a conclusão da obra, é utilizado o Índice Geral de Preços (IGP), que sofre influência do mercado como um todo. Para o leigo, as questões que envolvem a compra de um imóvel têm aspectos complexos. Estas formuladas, e outras tantas questões importantes para uma transação satisfatória são respondidas satisfatoriamente pelo corretor credenciado nas instituições afins, como o Creci e os sindicatos da categoria. Atualmente, para desempenhar esta função, é obrigatório que o profissional seja um Técnico em Transações Imobiliárias (TTI), o que lhe dá conhecimento de questões financeiras; de leis aplicáveis à urbanização; e o capacita a orientar a leitura de uma planta, para que o cliente se situe no imóvel que pretende comprar, entre outras tantas questões que precisam de respostas, quando se trata de realizar o sonho da casa própria.

Imóvel é alternativa segura de investimento em meio à crise

Brasileiros e estrangeiros beneficiam-se da segurança do mercado nacional, graças ao rigor na análise de crédito.24/10/08, São Paulo, SP - Em meio à crise financeira que afeta os Estados Unidos, os estrangeiros têm buscado alternativas em investimentos. Uma delas é o mercado imobiliário brasileiro. A principal vantagem do mercado nacional é a regulamentação do financiamento de imóveis, que garante segurança ao comprador. Diferentemente do que ocorre nos EUA, depois da crise imobiliária de meados dos anos 1990, o mercado brasileiro ficou mais criterioso na liberação do crédito. Já na maior economia mundial, existe um intermediador para financiar o imóvel, o qual analisa o crédito com menor rigor e, por isso, a inadimplência tornou-se grande e o mercado, vulnerável. Estabilidade econômica - Outra característica da economia brasileira que tem atraído os investidores estrangeiros é a estabilidade. A facilidade da obtenção do crédito, em território nacional, é acompanhada de um maior rigor na análise de crédito pelos agentes bancários, o que fortalece a credibilidade e a estabilidade do mercado. Os brasileiros também aproveitam os benefícios desta estabilidade, resultando no crescimento do mercado imobiliário, que começou em 2006 e tende a ser muito maior nos próximos anos. “Qualquer dificuldade de oscilação do dólar é pontual e será superada com tranqüilidade. Recomendo o investimento em imóveis”, disse o diretor regional do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) de Ribeirão Preto, José Batista Ferreira, em entrevista ao jornal A Cidade.O mercado imobiliário - Para se ter uma idéia da expansão do mercado imobiliário no Brasil, segundo o presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe, até 2012, o País deve crescer em média 4,5% ao ano. O PIB da construção, por sua vez, deve aumentar 6,5% ao ano. "O destaque é para 2008, quando a construção crescerá 10%. O número de famílias deve se elevar de 53 milhões para 61,5 milhões".Quanto aos investimentos em novas moradias, o sindicato prevê que passem de R$ 106 bilhões para R$ 150 bilhões em 2012.

Bolsas sobem pelo mundo




As bolsas de valores européias fecharam em alta nesta terça-feira (28/10), interrompendo uma seqüência de cinco quedas consecutivas।O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações do continente, fechou a sessão com alta de 2,15%, a 833 pontos, de acordo com dados preliminares।Já as bolsas de valores de Hong Kong, do Japão e da Coréia do Sul tiveram altas expressivas, impulsionadas por apreciações irresistíveis, o que acabou derrubando o iene। Mas ainda é esperado que investidores retirem dinheiro da Ásia por conta da possibilidade de uma recessão global.Grandes instituições financeiras, como o Mitsubishi UFJ Financial Group, o maior concessor de empréstimos do Japão, viram seus papéis se desvalorizarem pelo segundo dia, à medida que investidores se focavam no portfólio de investimento de bancos japoneses que se deterioraram depois que o índice Nikkei caiu 25% este mês."Nós estamos recuperando parte de nossas perdas agora, depois de fortes declínios. Mas ainda há temores quanto à profundidade da recessão nos Estados Unidos", disse Louis Wong, diretor de pesquisa da Phillip Securities em Hong Kong.O índice Nikkei fechou com valorização de 6,4%, depois de ter caído na véspera para o menor patamar desde 1982. Mais cedo, o governo japonês informou que planeja banir as vendas de ações à descoberto para lidar com a turbulência.O índice MSCI das principais ações da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, subiu pela primeira vez em cinco dias, depois de ter atingido o nível mais baixo 4 anos. O índice registra queda de 60,7% até o momento este ano, superando o declínio de 49,7% do índice de ações mundiais.O índice Hang Seng, de Hong Kong, decolou 14,35%, depois de ter mergulhado mais de 12% na segunda-feira, em seu pior declínio em um único dia desde 1997. As ações do banco HSBC saltaram 20%, liderando a recuperação.O índice Kospi, de Seul, teve ganho de 5,6%, impulsionado por papéis de exportadores da área de tecnologia, como a Samsung Electronics. O banco central da Coréia do Sul realizou o maior corte da taxa básica de juro de sua história nesta segunda-feira, assim como uma série de medidas para impulsionar mercados, que tiveram sucesso pontual em aumentar a confiança em ações.A bolsa de valores da Austrália registrou desvalorização de 0,38%, enquanto o índice da bolsa de Xangai subiu 2,81%. Em Taiwan, o índice acionário teve alta 0,76%, e em Cingapura, o mercado fechou com valorização de 4,1%.


Fonte: Reuters28/10/2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Fórum internacional de administração de imóveis
[16-10-2008]

A diretora da Imobiliária Galvão, Fátima Galvão, e a gerente executiva da empresa, Marise Hartmann, participam de 26 a 29 de outubro, no Rio de Janeiro, do XV Congresso Nacional do Mercado Imobiliário & II Fórum Internacional de Administradores de Imóveis.

“O objetivo é conhecer as estratégias de gestão empregadas por profissionais do mercado imobiliário mundial e identificar novas oportunidades de negócio”, conta Fátima. Durante os quatro dias de evento, liderança empresarias nacionais e internacionais vão apresentar suas experiências e ações para a valorização da administração imobiliária em 13 painéis e cerca de 15 horas de palestras, com participação de 40 especialistas do Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Uruguai, Paraguai, Guatemala, Espanha, Itália, França e Japão.

Texto: contato@memilia.com

O Seguro e o Desenvolvimento do Mercado Imobiliário

O seminário que acontece hoje em São Paulo, vai discutir como o segmento de seguros pode ajudar no desenvolvimento do mercado imobiliário brasileiro.

O objetivo é iniciar discussões, com base em experiências internacionais, para definir e regulamentar novas modalidades de seguro imobiliário.De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, novas modalidades de seguro permitirão ao sistema financeiro elevar a parcela financiada a 90% ou 95%. A CBIC é uma das organizadoras do evento. Participam da solenidade de abertura, o secretário de Reformas Econômicos e Fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy; a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, e o diretor da Superintendência de Seguros Privados, Murilo Chaim.Participará de um dos painéis da tarde, o presidente da Comissão Técnica de Seguro Habitacional da Federação Nacional de Seguros Gerais - FenSeg, Armando Petrillo Grasso, que falará sobre "A Oferta de Seguros no Brasil".[3]O seminário, promovido pelo Governo Federal e empresas privadas, ocorre das 8h30 às 18h, no Centro de Convenções Milenium (Rua Dr. Bacelar, 1.043, Vila Mariana, São Paulo).

Outros detalhes sobre a programação do evento podem ser encontrados no site www.seguronomercadoimobiliario.com.br -

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Gigante mira mercado imobiliário do País

São Paulo, 17 de Outubro de 2008 - A norte-americana Genworth Financial está em negociações com o governo brasileiro e com representantes dos setores financeiros e da construção civil de olho no mercado de seguro imobiliário do País. Com operações de cobertura de financiamentos hipotecários em 35 países, executivos da gigante apresentaram ontem projetos da companhia a diretores de bancos e incorporadoras e membros do governo, entre eles integrantes dos Ministérios da Fazenda e das Cidades e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Javier Ismodes, diretor de desenvolvimento de negócios da Genworth, disse que o mercado brasileiro está no foco da seguradora. "Começamos a conversar em fevereiro deste ano.

Nosso primeiro objetivo é levar dados e informações para o governo brasileiro tomar decisão." Ismodes está otimista quanto à resposta do Brasil. "Os agentes reguladores estão tecnicamente avançados, então a curva de aprendizado para chegar a uma decisão será menor do que em outros países que operamos." Um dos principais negócios da Genworth é oferecer modalidades de seguros para cobrir o financiamento imobiliário.

A secretária nacional de habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, disse que o contato com a seguradora norte-america faz parte do Plano Nacional de Habitação. "Buscamos desenhar um produto que dê segurança aos agentes financeiros para ajudar a combater o déficit habitacional do País [de 8 milhões de domícilios]."
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Luciano Máximo)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mercado imobiliário não sentirá efeitos da crise mundial

Quem vai comprar imóveis está preocupado com a crise que abalou o mercado imobiliário nos Estados Unidos, mas nada indica que isso pode repercutir por aqui.

Cresce o déficit da casa própria em MG

Hoje em Dia caderno: Economia

Minas Gerais concentra o segundo maior déficit habitacional do país, atrás apenas de São Paulo. E, pelo menos em números absolutos, as estatísticas mostram que a falta de teto se agravou em 2006. Pesquisa divulgada ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com o Ministério das Cidades, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), aponta que o país precisa de 7,935 milhões de novas moradias.

Em 2000, eram necessárias 7,223 milhões de casas. No Estado, em igual período, o déficit saltou de 641 mil para 721 mil domicílios, sendo 173 mil somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).Já em termos relativos, o estudo detectou um pequeno decréscimo nos percentuais. Em 2006, o déficit habitacional brasileiro correspondia a 14,5% do estoque total de domicílios particulares existentes. Em 2000, o índice era maior: 16,1%.

Já em Minas, a queda foi de 13,4% para 12,6% em seis anos. «A quantidade de domicílios vem aumentando. Mas a população cresce de forma mais acelerada, o que acentua o desequilíbrio», avalia a coordenadora da pesquisa pela FJP, a economista Maria Bernadette Araújo.A pesquisadora explica que deve-se entender como déficit habitacional os domicílios improvisados (barracas, carros, pontes), os rústicos (sem paredes de alvenaria ou madeira aparelhada), a coabitação familiar (famílias que residem em um mesmo domicílio com outra considerada principal e os domicílios denominados cômodos) e o ônus excessivo com aluguel (famílias com até três salários mínimos de renda que gastam mais de 30% com aluguel).«Quem ganha pouco e paga muito para morar também está incluído», diz Bernadette. Segundo ela, o déficit habitacional urbano é composto basicamente por famílias de baixa renda: no Brasil, 90,7% das famílias com carência de habitação recebem até três salários mínimos. Minas aparece acima da média nacional, com 93%. «A construção civil iniciou um boom recentemente. Mas as edificações ainda não atendem à demanda destas pessoas», pontua. Ainda nas zonas urbanas do Estado, 3,3% do déficit são de habitações precárias, 34,8% de ônus excessivo com aluguel e 61,9% de coabitação familiar.A pesquisa mostrou ainda que o Sudeste conquistou um título nada honroso. Até 2000, a maior concentração de carências habitacionais se encontrava no Nordeste - 39,5% contra 32,4% na Região de Minas, Rio, São Paulo e Espírito Santo. Cinco anos depois, a relação se inverteu e, em 2006, o Sudeste passou a ser responsável por 37% do total, ante 33,8% do estados nordestinos. «É preciso mais investimento público por aqui», pede a diretora do Centro de Estatística e Informações (CEI) da FJP, Laura Irene Mendonça.«O acesso aos bens de consumo, como geladeira e televisão, ainda não chegou na casa própria», adverte ela, que aponta ainda a carência dos serviços de infra-estrutura básica como a maior responsável pela inadequação das moradias urbanas. No país, estima-se que 11,247 milhões de domicílios urbanos sofram com a ausência de pelo menos um dos serviços básicos como, por exemplo, água encanada. Em Minas, são 658 mil domicílios nessa situação.

Construção puxa vagas em MG

Hoje em Dia caderno: Economia

O aumento do emprego com carteira assinada bateu novos recordes em setembro. Foram geradas no país 282.841 vagas no mês passado, o melhor resultado para meses de setembro desde o início da série histórica, em 1992. Em Minas, a abertura de 12.040 postos de trabalho também foi recorde para o mês. No país, houve um crescimento de 0,92% sobre o estoque geral de empregos. No estado, a expansão foi de 0,35%.Em Minas, a construção civil foi o maior destaque de setembro, com a abertura de 5.921 vagas, uma expansão de 2,15%. O pior desempenho foi o da agropecuária, com a redução de 26.109 postos no estoque geral de empregos, uma retração de 6,96%. O estado foi um dos afetados pela entressafra na região Centro-Sul.De janeiro a setembro, o saldo entre contratações e demissões no país ficou positivo em 2,086 milhões de postos, o que ultrapassa a meta de 2 milhões para o ano, estabelecida pelo Governo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem. Diante do resultado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, refez a meta e previu que 2008 vai fechar com entre 2,100 milhões e 2,150 milhões de novos postos de trabalho. «Para incômodo dos economistas, nossos dados estão cada vez mais positivos», alfinetou o ministro, acrescentando que há muita especulação no mercado financeiro, mas que a economia brasileira é sólida. Apesar disso, ele disse acreditar que a crise vai ter um pequeno impacto na agricultura devido às exportações, uma vez que o setor está enfrentando dificuldades de acesso ao crédito.Com 689.949 postos, o setor de serviços puxou as contratações de janeiro a setembro. Em seguida, aparecem a indústria da transformação (523.974), construção civil (300.882) e comércio (264.834). Entre as regiões, o maior gerador de empregos foi o Sudeste, com 1,26 milhão de novos postos no período, com destaque para São Paulo, com 344.531 vagas. Depois vêm Minas Gerais (282.143) e Rio de Janeiro (142.151).

Material de construção: preço em alta

Diário do Comércio caderno: Economia

Empresários do comércio varejista de materiais de construção em Belo Horizonte demonstram preocupação com as altas no preço dos produtos, principalmente do aço e do cimento, o que poderá retrair a demanda. De acordo com o presidente da Associação do Comércio Varejista de Materiais de Construção do Estado de Minas Gerais (Acomac-MG), Ricardo Caus, a indústria já sinaliza reajustes no próximo mês.
Apesar da expectativa de aumento ser para novembro, alguns estabelecimentos ouvidos pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO já registraram, este mês, repasses das indústrias nos preços, por exemplo, do vergalhão e do cimento. A alta de juros também preocupa.
Segundo Caus, o aumento está previsto para um momento no qual a tendência deveria ser de redução nos preços. Ele lembra que os constantes aumentos registrados, principalmente no vergalhão, foram motivados pela alta na demanda pelo produto, impulsionada pelo aquecimento da indústria da construção civil. "Com a crise financeira, há uma retração no consumo, o que gera um equilíbrio no mercado", afirmou o presidente.

Apesar da sinalização de novos aumentos nos materiais de construção, o presidente da entidade ressaltou que o mercado poderá controlar os preços. Conforme ele, com a demanda retraída, os valores praticados deverão ser estabilizados.
Além da alta nos preços, a possível elevação nos juros dos financiamentos para materiais de construção preocupa. De acordo com Caus, as financeiras deverão negociar reajustes nas taxas até o final do ano, em virtude da crise internacional, que reduziu a oferta de crédito no mercado.

Com este cenário, o segmento em Minas Gerais poderá crescer abaixo do esperado em 2008. As projeções iniciais da Acomac-MG apontavam para um incremento de 15% este ano, em relação ao exercício passado. Atualmente, a expectativa de crescimento é de 10% em 2008.
O proprietário da Casa Moderna Materiais de Construção, instalada na região Oeste de Belo Horizonte, José Divino Gonçalves, informou que nesta semana o preço do cimento subiu 6%. Conforme ele, não foi possível absorver o reajuste, que foi repassado para o consumidor final.
Com isso, o volume de negócios já apresentou uma retração de 10%, conforme o empresário. Ele lembra que a maior parte das vendas é direcionada aos consumidores que compram em pequenas quantidades, denominados "formiguinhas". "Estes clientes foram os principais responsáveis por alavancar o mercado este ano", afirmou.

Na Irmãos Becker Materiais de Construção também foi verificado o repasse dos fornecedores no preço do cimento, de acordo com o gerente Wilmar Saraiva. Apesar disso, ele ainda não registrou retração no volume de negócios. O gerente informou que o preço do aço também subiu, mas não revelou quanto.
A empresa tem três lojas na Capital - duas na região Centro-Sul e uma no Barreiro. Conforme Saraiva, as vendas aumentaram entre 6% e 10% nos primeiros nove meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Ritmo de contratos na Caixa permanece acelerado

Diário do Comércio caderno: Economia Data: 16/10

A Caixa Econômica Federal (CEF) manteve o ritmo de financiamentos para a casa própria até setembro. Mesmo com o receio que ronda as perspectivas de demanda no setor imobiliário com a crise financeira no cenário externo, o banco já fechou cerca de 40 mil contratos para habitação de janeiro a setembro, volume aproximadamente 4% superior ao mesmo intervalo de 2007.
Segundo o gerente Regional de Negócios da Caixa em Minas Gerais, Marivaldo Araújo Ribeiro, o número de residências financiadas pelo banco no Estado em 2007 foi de aproximadamente 53 mil contratos. Até setembro deste ano, a instituição teria fechado cerca de 70% do total do exercício anterior.

De acordo com Ribeiro, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foram 22,233 mil financiamentos até o mês passado, sendo que a partir do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) foram 17,927 mil unidades contratadas.
No país, no mesmo período (de janeiro a setembro), o volume de contratos é recorde, com 344,420 mil residências financiadas, próximo ao total de 2007, quando a Caixa fechou 405 mil negociações para a casa própria.

Juros - O banco estatal não fará revisão das taxas de juros para o segmento imobiliário, segundo Ribeiro. "Há 28 meses a Caixa possui captação positiva dos recursos do FGTS e SBPE, que são mais do que suficientes para manter o ritmo de financiamentos habitacionais", ressaltou.
A perspectiva do banco é fechar o ano com R$ 23 bilhões em crédito imobiliário no país, dos quais R$ 3 bilhões em Minas. De janeiro a setembro deste ano, a Caixa liberou R$ 1,7 bilhão em financiamentos para habitação no Estado. Do total, cerca de R$ 255 milhões, ou 15%, ficaram com as empresas para aplicação em novos empreendimentos.

No mesmo período, a instituição financeira registrou R$ 1,1 bilhão em captação líquida de poupança em Minas. O montante foi 13% superior ao acmulado no mesmo intervalo de 2007, acima do país, cujo crescimento foi de 11,6% na mesma base de comparação.
O banco informou que 60% de toda captação é obrigatoriamente destinada aos financiamentos para a casa própria, através do SBPE, garantindo recursos para o mercado imobiliário, que movimenta toda a cadeia da construção civil no país.

Recorde: número de vagas formais no Brasil supera os 2 milhões no ano

Por: Equipe InfoMoney15/10/08 - 16h22InfoMoney

SÃO PAULO - O número de empregos formais no Brasil atingiu um resultado recorde, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): de janeiro a setembro de 2008, pela primeira vez na série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a geração de empregos formais superou a marca de dois milhões: 2.086.570 postos (+7,2%).Ainda de acordo com o levantamento, nos últimos 12 meses, a variação acumulada atingiu alta de 7,24%, o que corresponde à geração de 2,096 milhões de vagas.Somente no nono mês do ano, foram criados 282.841 empregos com carteira assinada, o que representa crescimento de 0,92%, em relação a agosto, e de 12,6%, no comparativo com o mesmo mês de 2007.Crescimento setorialNa análise mensal, o setor de Serviços, com acréscimo de 104.653 postos (+0,87%) em setembro, se destacou como dinamizador do emprego com carteira assinada.A lista do melhor resultado do mês segue com o setor de Indústria de Transformação, com 114.002 empregos gerados (+1,54%), o melhor resultado mensal de toda história do Caged.Também com destaque no período aparecem o setor do Comércio, que no mês de setembro registrou acréscimo de 53.260 postos de trabalho (+0,8%), e a Construção Civil, com 32.769 novos postos (+ 1,82%), que também obteve o melhor saldo da série para o período.A Agricultura, por motivos sazonais relacionados à entressafra no centro-sul do país, foi o único setor que apresentou redução no contingente de assalariados com carteira assinada (-25.312 postos de trabalho ou -1,43%).Análise regionalSegundo os dados do Caged, 12 estados entre os 27 apresentaram resultados recordes, destacando-se: São Paulo (+72.268 postos criados), Pernambuco (+38.142), Alagoas (+36.752), Rio de Janeiro (+22.444), Paraná (+17.404) e Minas Gerais (+12.040).No conjunto das nove áreas metropolitanas, o emprego cresceu 0,99% em setembro, com a criação de 125.203 postos de trabalho. Tal geração foi bem superior à verificada nas regiões interioranas, onde foram geradas 64.088 vagas.

Com crise, imóveis podem ficar entre 5% e 7% mais caros em 2009

Por: Equipe InfoMoney10/10/08 - 14h10InfoMoney

SÃO PAULO - Os imóveis podem ficar, em média, entre 5% e 7% mais caros em 2009, caso o cenário de instabilidade financeira se prolongue. A previsão é do SindusCon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).Além disso, conforme informações da assessoria de imprensa da entidade, ainda na hipótese que a crise perdure, pode ocorrer uma redução na quantidade de lançamentos imobiliários.O Sindicato informa, inclusive, que algumas incorporadoras já estão suspendendo, por hora, a execução de novos empreendimentos, a fim de esperar para ver que rumos o mercado irá tomar.Por outro lado, diz o sindicato, as obras já iniciadas não serão paralisadas e o setor não deve atravessar problemas mais graves.Mais atingidosNos dois casos (suspensão e encarecimento), os empreendimentos mais atingidos serão os destinados às classes mais humildes da população, analisa o SindusCon. O motivo estaria no fato de este tipo de construção se utilizar mais dos materiais básicos.Quanto ao crédito, a entidade acredita que o consumidor não encontrará problemas para obtê-lo. Segundo informado pela assessoria de imprensa do Sindicato, a maior parte do crédito imobiliário provém de recursos da poupança ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que, na avaliação deles, não devem diminuir.

Crise não afeta procura por crédito na Caixa Econômica Federal

Por: Equipe InfoMoney15/10/08 - 10h39InfoMoney

SÃO PAULO - Apesar da crise, a Caixa Econômica Federal tem mantido sua oferta de crédito e a procura continua alta. Até setembro o banco liberou R$ 16 bilhões de recursos de habitação - R$ 8,4 bilhões pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), R$ 6,9 bilhões pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e R$ 700 milhões através do consórcio. Isto representa alta de 54% em relação aos recursos liberados no mesmo período de 2007.De acordo com a Caixa, a liberação proporcionou moradia para 352 mil famílias, o que significa mais de 1,4 milhão de pessoas beneficiadas. Apenas em setembro, a Caixa liberou R$ 2,1 bilhões para habitação. Em saneamento e infra-estrutura, foram R$ 3,8 bilhões, alta de 50% em relação aos nove primeiros meses de 2007, sendo R$ 2,9 bilhões em financiamento e R$ 880 milhões de repasse, distribuídos em mais de 300 projetos.Mantendo o ritmoSegundo entende o vice-presidente de finanças da instituição, Márcio Percival, os números mostram que a procura pelas linhas do banco continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado. Tanto que os CDBs (Certificado de Depósito Bancário) alcançaram R$ 159 milhões, apesar da greve dos funcionários do banco, desde o início do mês. Com isso, o estoque de poupança na Caixa soma R$ 88,2 bilhões e o de CDBs, R$ 16 bilhões.Percival disse que a situação tende a melhorar com a política adotada pelo Banco Central de liberação dos recolhimentos compulsórios sobre depósitos à vista e a prazo. De acordo com a Agência Brasil, a medida inclui também depósitos interfinanceiros e a exigibilidade adicional sobre depósitos à vista e a prazo. Como resultado, foram liberados R$ 2,7 bilhões dos depósitos da Caixa.O vice-presidente afirmou, ainda, que os recursos liberados serão utilizados para compra de carteiras de crédito de outros bancos e ampliação da oferta de crédito para empresas. "Vamos aproveitar a oportunidade para negociar e ver o que é melhor para a instituição", acrescentou.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Aluguel: em agosto imóveis de até R$ 600 foram os preferidos

Aluguel: em agosto, imóveis de até R$ 600 foram os preferidos

Aluguel: em agosto, imóveis de até R$ 600 foram os preferidos no estado de SPPor: Equipe InfoMoney14/10/08 - 13h58InfoMoney
SÃO PAULO - Pesquisa divulgada nesta terça-feira (14) pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) revela que os imóveis com aluguel de até R$ 600 foram os mais alugados em agosto deste ano.Segundo o levantamento realizado com 1.538 imobiliárias de 37 cidades do estado de São Paulo, no ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema) mais Guarulhos e Osasco e no interior, este tipo de propriedade representou 76,39% e 58,06% das locações, respectivamente.No litoral, as habitações com aluguel de até R$ 600 responderam por 52,38% do total, e na capital paulista, por 46,55%.PreferidosDe acordo com a pesquisa, que detectou 2.621 novas casas e apartamentos alugados no oitavo mês do ano (queda de 16% frente a julho, quando 3.121 novos imóveis foram negociados) os aluguéis entre R$ 201 e R$ 400 foram os preferidos na capital, com 25,98% do total. Já no Litoral, os mais alugados foram àqueles cujos valores R$ 401 e R$ 600, conforme tabela a seguir:
Valor do aluguel
Capital
ABCD
Interior
Litoral
até R$ 200
1,35%
0,80%
1,74%
0,53%
de R$ 201 a R$ 400
25,98%
38,46%
27,82%
13,76%
de R$ 401 a R$ 600
19,22%
37,14%
28,49%
38,10%
de R$ 601 a R$ 800
22,06%
13,53%
24,67%
22,22%
de R$ 801 a R$ 1.000
8,12%
1,86%
5,73%
11,11%
acima de R$ 1.000
23,27%
8,22%
11,54%
14,29%
Fonte: Creci-SP