sábado, 27 de dezembro de 2008

Comunicado ao Mercado da Lopes

São Paulo, 26 de dezembro de 2008 –
A Lopes – LPS Brasil (Bovespa: LPSB3; Reuters: LPS3.SA; Bloomberg: LPSB.BZ), maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários do Brasil, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e de divulgação de informações, comunica que encontra-se em fase avançada de negociações, através de sua subsidiária Pronto!, com a RIA – Rede de Imobiliárias Associadas (RIA Serviços Imobiliários Ltda.) do Grupo Apolar para a aquisição de participação de controle, tendo celebrado nesta data, acordo de exclusividade para conclusão do processo de aquisição.

Referido acordo vigorará até 07 de fevereiro de 2009.
A RIA – Rede de Imobiliárias Associadas do Grupo Apolar atua nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Atualmente conta com mais de 20.000 clientes e 34 franquias, além de uma loja central, sendo uma das maiores redes de franquia imobiliária do país.
Para informações adicionais, contate a Área de Relações com Investidores da Lopes

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Investimento

Por: Thais Verona

“O ideal neste momento é apostar em investimentos conservadores, por isso a compra de imóveis é a melhor opção”. É isso que afirma o consultor e professor de Economia, Luis Edmundo de Oliveira Morais. De acordo com ele, a opção é valida principalmente para aqueles que dispõem de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cujo rendimento é baixo se comparado ao retorno que um bom imóvel pode garantir.A questão foi levantada após o anúncio de que o governo deve disponibilizar R$ 11,8 bilhões em crédito habitacional no próximo ano, o que significa um aumento em torno de 40%, se comparado a 2008.

Esse valor será disponibilizado através do FGTS, que conquistou arrecadação maior no decorrer deste ano, devido ao aumento no número de empregos com carteira assinada. O que gerou curiosidade foi pensar nos motivos que levariam ao aumento de crédito justamente num momento em que bastar ligar a televisão ou o rádio para ouvir falar em crise. Segundo Morais, existem diversas formas de investir em imóveis, mas basicamente temos dois tipos de compradores: aqueles que desejam morar e aqueles que desejam comprar como forma de investimento. “Para aqueles que desejam morar, estamos numa época em que é preciso negociar bem”, afirma. Ou seja, é claro que a crise também implicou em juros maiores para o setor imobiliário, mas os interessados não precisam abandonar os seus planos. “O ideal é sempre comprar à vista, mas como nem sempre isso é possível, então o melhor é negociar bem as taxas e pesquisar bastante”, explica.

Para aqueles que possuem FGTS, a dica é utilizar o valor como pagamento total ou parcial do imóvel. Desta forma, o saldo devedor é menor e a incidência de juros também. Seu dinheiroPara os investidores, imóveis são excelentes opções no momento. Mas vale lembrar: é preciso conhecer o mercado antes de sair comprando. Ou seja, quando um imóvel for do seu interesse, procure conhecer a região em que o mesmo está localizado para avaliar se é um investimento de risco ou não. De forma clara, procure saber se esse imóvel tende a ser valorizado com o passar dos anos. Na maioria das vezes, as próprias construtoras fornecem algumas das informações.

Imóveis comprados ainda em fase de construção também costumam ser boas opções nessa hora. Desde que, é claro, a construtora seja confiável. Isso porque os preços costumam ser baixos quando comparados ao imóvel pronto. Em alguns empreendimentos, esse valor pode variar muito. Ou seja, se o imóvel custava R$ 150 mil em fase de lançamento, pode chegar ao dobro do valor na fase de entrega, devido ao sucesso do empreendimento. Por isso, pesquisar e investir em imóveis é uma excelente opção para quem deseja conquistar um patrimônio sólido. Se necessário, contrate um consultor e peça para que ele avalie as melhores opções existentes no mercado.

Publicada em: 26-11-2008 - 17:59:02

NORTE DIGITAL LANÇA SITE INÉDITO VOLTADO PARA O MERCADO DE IMÓVEIS NOVOS

A Norte Digital Entretenimento, empresa especializada no desenvolvimento de soluções digitais para a internet, lança este mês o Best Imóveis (www.bestimoveis.com.br), o primeiro portal do País que reúne somente novos empreendimentos do mercado imobiliário.
Desenvolvido para ser um canal exclusivo entre o consumidor e as construtoras, o portal é a mais completa vitrine de novidades do segmento. "Nossa proposta é oferecer um classificado diferenciado, com todos os lançamentos do setor, além de reportagens sobre construção, arquitetura, decoração e paisagismo", explica Osmar Baboin, diretor-executivo da Norte Digital.

O site traz ainda orientações gerais sobre imóveis, financiamentos, consórcios, cotação do dólar e as últimas notícias do mercado. Em breve, também estará disponível um simulador financeiro para cálculo da compra do imóvel.O sistema de busca tem abrangência nacional e o internauta pode selecionar a cidade, tipo, valor e em qual estágio ele deseja adquirir o imóvel. "O Best Imóveis foi criado para descomplicar a vida do usuário, que poderá encontrar em um único canal todas as informações necessárias para a compra de um empreendimento", ressalta Baboin.A seção "Últimas Notícias" traz, de forma objetiva, as principais informações do setor. "Mercado Imobiliário" dá orientações e dicas para a compra de imóveis.

Em "Arquitetura e Decoração", o internauta fica por dentro das últimas novidades em casas e escritórios. Já em "Reforma e Construção", o foco são as dicas para quem deseja mudar ou construir. O canal "Paisagismo" é voltado para o público que deseja saber tudo sobre o cultivo de plantas. Na seção "Mãos à Obra", o usuário pode, por meio de um passo- a- passo, aprender trabalhos manuais e artesanais. Destaque também para a seção de "Entrevistas", em que profissionais do ramo imobiliário falam sobre as últimas tendências do setor.Com a proposta de ser um canal completo e de fácil acesso, o Best Imóveis foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas com o público em geral e construtoras. "Apesar da crise, acreditamos que este seja um bom momento para o lançamento do portal, pois o mercado imobiliário deverá continuar crescendo. Aliás, em tempos de crise, os imóveis passam a ser opções seguras de investimentos", destaca Baboin.Além de oferecer um serviço diferenciado ao consumidor, o Best Imóveis também é um importante canal de vendas para as construtoras.

A meta para o primeiro trimestre de 2009 é atingir 330 mil visitantes por mês.PromoçãoOutra novidade do site é o lançamento de seu primeiro concurso cultural com a pergunta "Por que a LCD do Best combina com a sua sala?". Para participar da promoção, basta acessar www.bestimoveis.com.br , preencher um cadastro e responder a pergunta até o dia 10 de fevereiro de 2009. O vencedor ganhará uma TV LCD Samsung de 32 polegadas.Construção civil deve crescer 5% em 2009O mercado imobiliário considera inevitável a desaceleração do setor, reflexo da crise internacional financeira, mas ainda tem fôlego para continuar crescendo em 2009. Essa é a perspectiva da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que aposta em crescimento de 5% no próximo ano.[14]Mas este mercado ainda tem muito o que comemorar.

Este ano foi marcado por números recordes de vendas de imóveis. O volume de crédito imobiliário concedido pelos agentes financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu, em outubro, R$ 2,4 bilhões, elevando para mais de R$ 25 bilhões o montante contratado nos primeiros dez meses de 2008. Considerando os 12 meses compreendidos entre novembro de 2007 e outubro de 2008, o volume atingiu R$ 29,44 bilhões, 86% superior ao resultado dos 12 meses anteriores, terminados em outubro de 2007.

www.segs.com.br - www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : ADRIANA ALMEIDA 15-Dez-2008

Mercado imobiliário cresce 70% em Curitiba

Esse foi o aumento de construções liberadas pela Prefeitura de Curitiba de janeiro a outubro
Em 2008, foram lançados 6.361 empreendimentos verticais
Mesmo em fase de crise financeira internacional, os números do mercado imobiliário de Curitiba refletem um cenário positivo. Os dados consolidados sobre a produção (em construção) revelam um mercado em expansão. Na capital paranaense, a área liberada para novas construções (residenciais e não residenciais), de janeiro a outubro de 2008, atingiu 2.876.192 m2, um aumento de 66% em relação a igual período do ano anterior, quando foram liberados 1.730.238 m2. Com base nos dados da Prefeitura de Curitiba, foram liberados para construção um total de 19.179 unidades (residenciais e não residenciais) – 70% superior ao licenciado em igual período de 2007 (11.281 unidades).

É nos números da construção residencial que se verifica o melhor desempenho do mercado imobiliário. No acumulado do ano, até outubro, a área liberada para construção residencial atingiu 2.268.541 m2, o que faltando dois meses para o fechamento já superou em 34% a área licenciada em todo ano de 2007 (1.689.103 m2). Foram licenciadas 17.663 unidades residenciais, um aumento de 40% em relação a todo ano de 2007 (12.638 unidades). Do total de 17.663 unidades residenciais liberadas para construção, 43% (7.749 unidades) estão sendo construídas em prédios com até três pavimentos, 31% prédios entre 4 e 8 pavimentos (5.407 unidades) e 26% (4.507 unidades) prédios com mais de 8 pavimentos.

Em relação à área de cada unidade, predominam as licenças para construção de moradias entre 50 m2 a 100 m2 (39% – 6.932 unidades). Outro destaque são os alvarás para construção de unidades com área entre 100 m2 a 150 m2, num total de 4.036 moradias (23% do total liberado). Alvarás para novas construções Área total liberada – residenciais e não residenciais (m2)Ano Residencial Não Residencial Área Total 2000 1.215.203 410.580 1.625.7832001 1.120.379 485.223 1.605.6022002 1.494.186 534.630 2.028.8162003 854.728 423.384 1.278.1102004 977.478 662.779 1.640.2572005 1.252.474 586.705 1.839.1792006 1.136.862 534.389 1.671.251 2007 1.689.103 597.398 2.286.501 2008(*) 2.268.541 607.651 2.876.192(*) Até o mês de outubro

Da redação Franklin de Freitas - http://www.bemparana.com.br/index.php?n=91144&t=mercado-imobiliario-cresce-70-em-curitiba

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Seis perguntas para...Euler Lemos de Andrade sobre o mercado imobiliário atual

Diretor da Polosul Imóveis

ALESSANDRA MIZHER
Crise? Que nada! Recessão e estagnação, alavancados pela crise financeira mundial, nem passam perto de Euler Lemos de Andrade, diretor da Polo- Sul Imóveis, imobiliária situada no bairro Buritis, região Oeste da capital. Para o empresário, o momento é mais que oportuno para investimentos. "Essa é a hora de fazer o diferencial. Quem conseguir investir agora estará quilômetros-luz à frente quando a crise passar. É importante mostrar que estamos vivos e respirando. Para nossa empresa, não existe crise", afirma Andrade. Além disso, o empresário ressalta que, para sobreviver no concorrente segmento imobiliário, é preciso muita transparência e profissionalismo e, é claro, união a empresas de confiança. Como é a história da PoloSul Imóveis? A empresa foi fundada em 1994, no Buritis, quando o bairro ainda estava nascendo. Trabalhamos com todos os tipos de imóveis para compra, venda e aluguel, opções comerciais e residenciais, assim como lotes e terrenos. Nossa carteira de imóveis para venda atinge mil imóveis, sendo que 95% deles estão localizados no Buritis. Mas como fazemos parte da Rede Morar, uma rede de imobiliárias com atuação em todas as regiões da capital e do país, é possível comercializarmos imóveis em qualquer canto. Por exemplo: se o cliente chegar em nossa empresa, ele terá acesso a um enorme leque de opções de todas as afiliadas. Se optar em vender o seu imóvel, também terá a oportunidade de ser visto por todos os clientes da Rede Morar. Essa é uma das vantagens de se fazer parte de uma grande rede de imobiliárias. A empresa oferece serviço de despachante interno, que cuidará de toda a tramitação legal da compra, venda e locação imobiliária. Além disso, estamos oferecendo um serviço exclusivo pelo qual o cliente poderá acompanhar pela Internet todo esse processo. Somos pioneiros neste tipo de serviço. A empresa também oferece um grande suporte para a busca do financiamento, além de uma estrutura de marketing interno, ferramenta importante para a negociação imobiliária. Como o senhor avalia o mercado imobiliário no Buritis? Na época em que chegamos na região, só existiam duas empresas do ramo. Aos poucos, com a chegada de construtoras, muitos empreendimentos começaram a aparecer e, assim, a oferta começou a ser maior que a procura. Hoje, a situação do Buritis é totalmente diferente, é o inverso: temos uma procura crescente e uma oferta menor. O bairro é hoje um dos que mais cresce na capital. Até pouco tempo, falava- se que o bairro era procurado por filhos das famílias que moravam da zona Sul. Hoje, vemos que é bem diferente. O bairro tem moradores de todas as idades. A explicação é que o Buritis oferece de tudo. Dizem que o bairro é o que mais tem serviços de delivery. Você pode chegar em casa e ligar para a padaria mais próxima que eles levarão o que quiser até você. Temos duas grandes faculdades, três colégios, shopping, cinema, comércios. Uma outra vantagem é que o zoneamento local permite comércio somente na avenida Mário Werneck. As ruas paralelas e transversais são destinadas somente a imóveis residenciais. O trânsito da região não é um problema? O trânsito é hoje um problema de toda a cidade. O Buritis apresenta um fluxo de carros muito melhor que muitas regiões da capital como, por exemplo, a avenida Nossa Senhora do Carmo, Antônio Carlos, Cristiano Machado e Via Expressa, entre outras. Além disso, ao contrário do que muitas pessoas afirmam, a região tem muitas vias de acesso, como avenida Barão Homem de Melo, Raja Gabaglia, avenida Nossa Senhora do Carmo, Anel Rodoviário e avenida Teresa Cristina. Como tem acontecido a valorização imobiliária da região? Há um tempo as pessoas vinham para o Buritis por ser mais barato. Entretanto, hoje as pessoas vêm para cá buscando qualidade de vida. Aqui, temos o que há de melhor em serviços e comércio. Oferecemos dois dos melhores supermercados da cidade, padarias conceituadas. Assim, com toda essa infra-estrutura, o bairro ganhou status e vem apresentando uma valorização imobiliária muito grande. Ainda assim, o preço dos imóveis no local é menor se comparado a bairros da região Centro-Sul da cidade. Um imóvel com padrões semelhantes no Anchieta, Funcionário ou Lourdes chega a ser de 50% a 100% mais caro do que no Buritis. Qual o tipo de empreendimento que falta na região? Como o Buritis é muito procurado por estudantes, acredito que as construtoras iriam se dar bem se investissem em flats ou apartamentos de dois quartos com um bom padrão de acabamento e portaria 24 horas. As pessoas que procuram a região buscam conforto, segurança e preços acessíveis. Quem vem para cá não procura gigantescas áreas de lazer, que acabam onerando no valor do condomínio. Hoje, as pessoas estão mais conscientes e querem imóveis que ofereçam somente as opções de lazer que irão utilizar. Cada um deve saber da sua necessidade para não gastar muito dinheiro na compra do imóvel. A crise econômica mundial está afetando o mercado imobiliário? Acredito que há muita especulação por causa da crise. As pessoas estão utilizando isso como forma de desculpa para algo que não querem fazer. Então, essa atitude acaba virando um efeito dominó. Se a situação está ruim, devemos encontrar alguma solução, seja por meio de cooperativas ou sociativismo. Economia é igual a previsão do tempo, muita gente faz a previsão, mas nem sempre acerta.
Garagem cada vez mais valiosa - Kênio de Souza Pereira

Nas grandes cidades do Brasil uma vaga de garagem tem atingido o preço de até R$ 30 mil, em razão da raridade/ dificuldade no local e do interesse do comprador. Diante do aumento da procura por imóveis com mais vagas, sua quantidade tem sido determinante para facilitar a comercialização. Num bairro mais simples, uma vaga de garagem gira em torno de R$ 10 mil, mas a sua falta num apartamento pode fazer seu preço cair em até 25%, já que a maioria das famílias tem carro. A vaga de garagem tende a ser mais valorizada. Em Manhattan, NovaYork, uma vaga chega a custar US$ 225 mil, em torno de R$ 24 mil o metro quadrado sem janelas, paredes ou vista. Por tal valor compra- se em Houston uma casa de três quartos com sala de jogos, escritório e piscina. Em Boston, uma vaga pode custar até US$ 175 mil e, em Chicago, US$ 75 mil. Assim, caso permaneça este crescimento de venda de automóveis no Brasil, a tendência é que as vagas de garagens sejam cada vez mais valorizadas. Pesquisas comprovam que o primeiro desejo do brasileiro não é a casa própria e, sim, o carro, que aumenta a liberdade de ir e vir. Segurança Após conquistar esse sonho surge uma preocupação. O grande risco de deixar o automóvel na rua. Atualmente, o principal objeto de roubo de acessórios são os espelhos retrovisores que chegam a custar, cada um, em carro nacional, R$ 2.500, e de uma Mercedes, R$ 8 mil. Um apartamento de quatro quartos com apenas uma vaga tem seu preço depreciado em até 20%. Se o apartamento ou sala tiver uma vaga irregular, onde há discussões entre vizinhos no prédio, sua depreciação é enorme. Tal situação gera desgastes que afetam a saúde de qualquer um, sendo comum motivar a mudança daquele que aprecia a paz. Muitos são os registros de agressões e até tragédias em condomínios por falta de habilidade em resolver polêmicas sobre o uso dessa área comum. Os atritos na garagem ocorrem especialmente nos edifícios antigos, onde o construtor vendia vagas inexistentes. Há algumas décadas, um edifício com 30 apartamentos era vendido com 30 vagas, mas na realidade comportava 25 carros. Na década de 60/70, os compradores não percebiam o problema pois eram poucos os moradores que tinham carro e, assim, era comum sobrar espaço. Outro problema rotineiro era o construtor vender os apartamentos com vagas indefinidas e, ao entregar o prédio, os primeiros moradores escolhiam as melhores vagas, ficando os últimos moradores com vagas piores ou até inviáveis de serem utilizadas. Há casos em que a construtora pode vir a ser condenada em juízo a indenizar pela falha no projeto ou pela venda do que não existe realmente. Solução A maioria desses problemas tem solução e cabe ao síndico buscar orientação técnica que, certamente, irá melhorar a convivência e valorizar todas as unidades. Às vezes, a instalação de paletes ou execução de uma obra cria novas vagas. Nesse caso, caberá a todos os proprietários, sem exceção, pagar a taxa extra necessária à criação de novas vagas, quando o problema for defeito de edificação e o condomínio tiver "dormido no ponto" e perdido o direito de acionar a construtora em decorrência da prescrição. A solução definitiva deve sempre ser acompanhada do registro na alteração da convenção no Cartório de Registro de Imóveis, que constará a nova regulamentação para evitar dúvidas e que dê tranqüilidade a todos os usuários.

Venda de imóveis populares sobe enquanto as dos luxuosos cai

O setor de imóveis baratos continua bastante aquecido. Mesmo com a crise econômica, o setor está em alta. O Secovi, Sindicato da Habitação, informa que os imóveis de luxo, de três e quatro quartos tiveram queda de 20% nas vendas, enquanto apartamentos mais baratos, para as classes C e D, de dois e três dormitórios, estão vendendo 20% a mais.

Somente neste ano, Caixa Econômica Federal financiou mais de 300 mil imóveis. 'Esse novo mercado é muito interessante. É aí que vai sustentar o crescimento do país e do mercado imobiliário', diz Celso Petrucci, diretor-executivo do Secovi.

(Com informações do G1)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Confusão na Câmara de BH devido aumento exagerado do IPTU 2009

O Tempo caderno: Cidades
Nem mesmo a Secretaria Municipal de Finanças sabe responder quanto o belo-horizontino vai pagar pelo Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) caso o projeto 1.871/08 seja aprovado na Câmara dos Vereadores este ano. A proposta que vai mudar as formas de cálculo do imposto e atualizar o valor dos imóveis da capital foi a pauta de uma reunião extraordinária ontem na Câmara em que vereadores sabatinaram o secretário de finanças José Afonso Bicalho durante toda a manhã e início da tarde.

A falta de informações claras sobre os valores são, segundo o próprio secretário, um problema que nem mesmo o Executivo sabe resolver. "Eu não tenho como disponibilizar os valores para a população porque eu também não tenho. Todas as simulações que fizemos até agora são precárias", afirmou José Afonso ao se retirar da mesa de debate.

As projeções extra-oficiais divulgadas por vereadores contrários ao projeto e associações de moradores chegaram a revelar aumentos de até 300% no valor do IPTU em algumas regiões. No entanto, na reunião da Câmara os representantes do Executivo negaram que o imposto vá aumentar para o contribuinte, mas sim corrigir as distorções encontradas na atual forma de cobrança. "Vai ter aumento de 70% e quedas de 40%, por exemplo.

Não é aumento que tem que ser discutido, mas as distorções. Tem gente que está pagando muito menos do que é devido e outros acima", explicou Bicalho. Durante a audiência, com a exceção dos vereadores Wellington Magalhães (PMN) e Preto (DEM) que abandonaram a reunião por se oporem à falta de tempo para a exposição, 19 parlamentares fizeram considerações e perguntas sobre o projeto de lei. A celeridade com que o documento está sendo colocado para votação recebeu críticas da maioria das pessoas presentes no plenário. "O projeto pode ser perfeitamente votado no ano que vem.

O debate tem que ser mais amplo, as dúvidas esclarecidas a fundo. Não podemos sair votando sem saber em quê", disse o vereador Hugo Thomé que marcou uma audiência pública para o próximo dia 16 sobre o tema. O mapa de valores genéricos que não fazia parte do projeto original deverá se tornar o anexo 5 do documento. A vereadora Neusinha Santos (PT) que havia afirmado que o mapa já estava anexado, assumiu a falha e redigiu de última hora um substitutivo solicitando que o mapa faça parte do texto.

Estava tudo pronto para que o projeto fosse votado em primeiro turno, mas a reunião acabou no início da tarde e a plenária não aconteceu por falta de quórum. Mesmo assim, o encontro com o secretário fez com que alguns vereadores se posicionassem. Assim foi com Luzia Ferreira (PPS) que anteontem ainda não sabia qual seria seu voto e ontem estava favorável ao novo IPTU. Já Henrique Braga (PSDB) quer um substitutivo ao projeto com todas as mais de 30 emendas. (Com Patricia Giudice)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É preciso desapego na hora de vender

O Tempo caderno: Imóvel & Construção
Quem sabe esta é a hora de trocar de imóvel? A família cresceu, apareceu uma boa oportunidade de negócio, o apartamento dos seus sonhos está sendo construído, seu FGTS já é suficiente para dar uma boa entrada para o financiamento. Tudo certo? Não sem antes ter a certeza de que conseguirá vender seu antigo imóvel.
Antes de partir para a compra de uma casa ou apartamento novos, é preciso colocar à venda o imóvel usado, pois, na maioria das vezes, é com este dinheiro que será quitada parte da dívida.
Entretanto, mesmo com o aquecimento do mercado imobiliário, escassez de opções e o aumento da procura, confirmada pela maioria dos especialistas do setor, é preciso um pouco de sorte e talento para que seu imóvel seja vendido dentro do prazo necessário para dar a entrada no novo negócio.
De acordo com a advogada e diretora da Céu-Lar Netimóveis, Daniela Magalhães, "os proprietários que não avaliarem corretamente seus imóveis terão grandes dificuldades para a venda."
Ela explica que é necessário ser realista e adequar o preço ao valor de mercado. "Avaliar um imóvel exige um certo trabalho e a melhor recomendação é buscar orientação de especialistas ou empresas capacitadas", confirma.
Um outro ponto que pode pesar contra uma negociação imobiliária é o apego emocional com relação à casa antiga. Além de atrasar a venda, este pode ser um fator para que o vendedor não queira arrastar o pé do valor do imóvel. Por isso, nessas horas é fundamental uma boa dose de frieza e desapego.
Achar que um imóvel vale mais do que as pessoas estão dispostas a pagar por ele é um grave erro. Mesmo que ele esteja bem localizado ou tenha uma boa distribuição interna, é preciso levar em conta alguns pormenores, como o tempo de construção do imóvel ou opções de lazer que o condomínio possa oferecer.
"O apego é muito recorrente em casos de heranças ou imóveis que tenham algum valor sentimental. É muito comum, nesses casos, os vendedores não aceitarem o valor apresentado pelas imobiliárias e recusarem todas as propostas recebidas. Mas, com o passar do tempo, se realmente estiverem precisando de vender, acabam cedendo", conta Daniela.

Aluguel em BH sobe o triplo da inflação

Geórgea Choucair - Estado de Minas

O preço do aluguel residencial em Belo Horizonte acumulou alta de 13,99% de janeiro a novembro, três vezes acima da inflação no período, que atingiu 4,2% na capital, segundo levantamento do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG) e do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead-UFMG). No mês passado, o preço do aluguel residencial teve alta de 0,67%, sendo que a inflação foi de 0,44%.

Para o interessado em alugar apartamentos residenciais na capital, a pesquisa trouxe uma boa notícia: a oferta apresentou alta de 30,86% nos primeiros 11 meses deste ano. “Esse dado já é uma dica do que vai acontecer em 2009. Os investidores voltaram ao mercado. As unidades que começaram a ser construídas há cerca de dois anos, já começam a ser disponibilizadas”, afirma Ariano Cavalcanti de Paula, presidente do Secovi-MG.

Com o aumento da oferta, não é esperado que o preço do aluguel na capital fique muito acima da inflação no ano que vem. “A procura vai ser maior do que a oferta ainda. Mas, a partir do segundo semestre, já devemos ter um certo equilíbrio”, observa De Paula. Ele descarta, no entanto, a chance de queda no preço do valor da locação em 2009. No mês passado, a variação geral residencial, segmentada por tipos imobiliários, teve os seguintes resultados: apartamentos (0,52%), barracões (1,38%) e casas (1,14%). Os preços dos aluguéis comerciais seguem o mesmo ritmo dos residenciais. A alta este ano foi de 12,99%. “Esse tipo de imóvel é mais sensível à situação econômica. Se tiver uma retração, vai ser o primeiro a sentir”, observa o presidente do Secovi-MG.

A oferta de imóveis comerciais para locação apresentou aumento de 1,18% em novembro, mas o saldo é negativo nos últimos 12 meses, de10,46%. O valor do aluguel desse tipo de imóvel teve alta de 1,60% em novembro e de 13,48% nos últimos 12 meses. No mês passado, os preços dos aluguéis comerciais, segmentados por tipos imobiliários, apresentaram as seguintes variações: andar corrido (1,18%), casas comerciais (2,42%), galpões (3,32%), lojas (1,83%) e salas (0,76%).

Programa Momento Imbiliário

Estreou no último sábado, dia 6, o programa Momento Imobiliário, idealizado pela Fiabci e Secovi, e outros parceiros. A atração é apresentada por Sérgio Ferrador – presidente eleito da Fiabci/Brasil para o biênio 2009/11, conselheiro do Secovi e presidente da Sérgio Ferrador Desenvolvimento Imobiliário. Veiculado na Band aos sábados, com reprise nos domingos, das 9h às 9h30.

No programa de estréia foram exibidas entrevistas com o Ministro do Trabalho, Carlos Luppi; Welington Moreira Franco, vice-presidente da Caixa Econômica Federal; e Celso Petrucci (diretor-executivo e economista-chefe do Secovi/SP). “O programa é um espaço onde poderemos transmitir ao consumidor a realidade do mercado imobiliário e dialogar diretamente
com os públicos de interesse”, destaca Petrucci.

Da Revista Vida Imobiliária

Construção poderá crescer entre 3,5% a 4,5% em 2009

Mesmo com a crise, a construção civil brasileira deverá manter o crescimento
de 10% em 2008, que ficará entre 3,5% e 4,5% em 2009. As afirmações foram
feitas pelo presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, dia 3 de dezembro.

Segundo ele, a construção deverá crescer mais que o PIB por conta
das obras já contratadas, que deverão assegurar crescimento do setor pelo
menos até o fim do primeiro trimestre de 2009. O diretor de Economia do
SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, anunciou os resultados da 37ª Sondagem
Nacional da Construção, realizada com uma amostra de 235 construtoras
em todo o país.

Os empresários permanecem otimistas com relação aos
lançamentos para 2009, embora menos que no ano passado, sobretudo
com relação ao mercado de média e baixa renda. As construtoras acreditam
que investimentos em infra-estrutura serão relevantes. “A construção
civil acabará servindo como um amortecedor da crise financeira em 2009,
por conta de seu potencial gerador de obras e emprego em todo o país”,
afirmou o presidente do SindusCon-SP.

Da Revista Vida Imobiliária

Cresce a Venda de Imóveis Usados

O número de imóveis residenciais usados comprados por intermédio de
financiamentos bancários cresceu cerca de 60% neste ano na cidade de
São Paulo, segundo levantamento da Lello, administradora imobiliária. De
janeiro a outubro, os financiamentos representaram 40% das transações
intermediadas pela administradora. No mesmo período do ano passado
apenas 25% das vendas eram fechadas com apoio de empréstimos bancários.
Apesar do crescimento, a maioria das compras de imóveis prontos não
é realizada por financiamentos bancários.

O estudo apontou, ainda, crescimento
de 30% no volume de vendas na comparação com igual período
do ano passado. O valor médio das transações registrou aumento de 25%,
passando de R$ 200 mil em 2007 para R$ 250 mil. Do total, 62% foram apartamentos,
30% casas e outros 8%, terrenos para construção.

Da Revista Vida Imobiliária

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Maior franquia de imobiliárias do mundo chega a Santa Catarina


INAUGURAÇÃO
O sistema da Century21 conta hoje com 8.800 imo-biliárias franqueadas, presentes em 61 países

LINHA DIRETAVisite o site da Century21(11) 2824-6621
A Century 21 Brasil, maior franquia imobiliária do mundo, chegou ao nosso estado. A empresa, que foi lançada oficialmente no Brasil em julho de 2008, na cidade de São Paulo, será representada no Estado pela Century 21 Prime. A previsão de abertura das primeiras lojas é para o fim deste ano, em cidades como Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí.

De acordo com Aristóteles Júnior, proprietário das lojas em Santa Catarina, as agências de Itapema e Balneário vão surpreender pelo layout e funcionalidade, entrando em operação já agora no final de 2008. A loja de Itajaí entrará em operação até maio de 2009. Por fim, o plano de negócios do empresário inclui o desenvolvimento de parcerias com construtoras e incorporadoras da região para captar clientes no exterior e levar investimentos estrangeiros para a região.

UM POUCO MAIS SOBRE A CENTURY 21
A Century 21 é a maior franquia imobiliária do mundo. Atualmente, o Sistema conta com mais de 8.800 imobiliárias franqueadas, presentes em mais de 61 países; todas jurídica e financeiramente independentes. Todas as franquias estão interconectadas internacionalmente, multiplicando sua carteira de produtos, permitindo parcerias em comissões e aumentando as oportunidades de vendas.

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noticenter

Revolta contra o novo IPTU

Estado de Minas caderno: Gerais

Contribuintes temem sofrer com a mudança do modelo de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a partir de 2010, e preparam o contra-ataque. Diretores da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere (AABB) se reúnem hoje com integrantes de 25 entidades representativas de comunidades da Região Centro-Sul de Belo Horizonte para discutir ações contra a nova forma de reajuste do imposto apresentada, esta semana à Câmara, na forma de um projeto de lei, pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Inconformado com a medida anunciada antes de qualquer consulta pública, o bioquímico Jeferson Rios Domingos, presidente da Câmara Comunitária do Conselho Nacional de Entidades (Conasem), que agrega 120 associações de bairros da capital, avisa que vai entrar com uma representação na Câmara e no Ministério Público para que o Executivo apresente justificativas para o novo modelo. O projeto de lei estabelece que o tributo não será mais corrigido pela inflação, mas de acordo com a valorização dos imóveis no mercado.

As lideranças comunitárias devem correr contra o tempo, pois a prefeitura trabalha para levar o projeto de lei a votação ainda este mês e aprová-lo antes do fim da atual legislatura. “Nenhum setor da população foi ouvido a respeito desse novo modelo. É uma forma arbitrária de anunciar que o valor do IPTU vai subir. Por isso, queremos que o poder público pelo menos justifique e nos apresente um programa com as obras que pretende fazer com esse aumento de receita”, afirma Jeferson Rios.

O representante do Conasen, que acumula a função de presidente da Associação Comunitária dos Moradores do Bairro de Lourdes (Amalu), reclama do valor do imposto que recolhe e da falta de investimento na região em que mora. “No Bairro de Lourdes, pagamos um IPTU alto, mas em contrapartida não temos uma prestação de serviços que justifique os valores. Precisamos conviver com buracos nas ruas e iluminação pública precária ”, diz.

Os representantes da Associação dos Amigos do Belvedere (AABB) pretendem pedir hoje ao vereador Fred Costa (PHS) que convoque uma audiência pública para discutir o novo modelo do IPTU. O diretor de segurança da AABB, o empresário Cláudio Manso, de 46 anos, pagou este ano, R$ 4 mil de imposto pelo seu apartamento, na Avenida Paulo Camilo Pena. Ele teme que o valor dobre em 2010. “Esse aumento anunciado é a herança deixada pelo governo Pimentel. O impacto dessa mudança deveria ser repassado à população de forma gradual, não imposta dessa maneira”, afirma.

Atualmente o valor do tributo é definido conforme o valor do terreno, a área e o padrão da construção. A correção, desde 2003, é pela inflação. No novo modelo, além desses quesitos, a localização terá peso fundamental no cálculo do imposto. Itens como o acesso a serviços e benfeitorias públicas também devem contar na avaliação do imóvel.

SEGURANÇA
Segundo Manso, a AABB é responsável por muitas melhorias no Belvedere, como os cuidados com a Praça da Coruja, conhecida como Lagoa Seca, a limpeza de ruas, manutenção das calçadas cobertas de pedras portuguesas e o serviço particular de segurança. “Temos sete funcionários que fazem a limpeza do bairro, compramos dois carros e duas motos para melhorar a segurança. Arcarmos com os custos de água, iluminação, capina e limpeza da Lagoa Seca. As 4 mil mudas que plantamos na praça foram compradas pela associação. O Belvedere é considerado um cartão-postal da cidade, mas são os moradores que sustentam esse título e na hora de cobrar, a prefeitura alega que as benfeitorias foram proporcionadas pelo poder público”, diz Cláudio.

Os moradores dos bairros beneficiados por corredores revitalizados, como a duplicação da Avenida Antônio Carlos e construção da Linha Verde, também temem o valor IPTU em 2010. O líder comunitário do Bairro União, na Região Nordeste, Euler José Alves, de 46, vive na área desde que nasceu e viu seu imóvel se valorizar com a criação da via que liga o Centro a Confins. Um avanço que pode custar caro ao seu bolso. “Quando construi minha casa, o bairro era uma fazenda. Hoje, meu imóvel poder ser avaliado em R$ 200 mil, mas não sei se consigo vendê-lo por esse preço. O desenvolvimento da capital acaba castigando a população”, queixa-se Euler José.

O presidente da Associação dos Amigos da Pampulha (Aapam), Flávio Marcus Ribeiro de Campo, tem uma atitude mais moderada em relação ao novo modelo e sugere esperar que a prefeitura apresente a conta e os motivos que justifiquem os valores cobrados no IPTU. “É mais justo que aqueles que vivem em situações melhores paguem mais, mas também as pessoas não podem ser punidas pela sua condição social. Vamos ver os aspectos técnicos e éticos que levaram a prefeitura a apresentar essa proposta.”

O diretor da Aapam, Carlos Augusto Moreira, também defende o diálogo. Ele cita locais do bairro que receberam melhorias, principalmente na iluminação, além dos benefícios com a duplicação da Antônio Carlos. “Não são só os moradores da Pampulha que desfrutam da duplicação da avenida e, por isso, é preciso ter cuidado com a avaliação que deve ser feita, levando em consideração a localização do imóvel. Vamos esperar para verificarmos como será feito o cálculo dos técnicos da PBH e assim analisarmos se a mudança foi realmente positiva”, informa Carlos Augusto.

Imposto muda a toque de caixaPrefeitura corre contra o tempo para aprovar ainda nesta administração alterações que devem onerar contribuinte. Um dos objetivos seria evitar desgaste para próxima gestão

O futuro do projeto de lei que reajusta o IPTU de Belo Horizonte pela planta de valores, a partir de 2010, está agora nas mãos de cinco vereadores, que integram a Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal. Cabe a eles aprovar o texto, o que abre caminho para que seja levado ao plenário. É dado como certo que a decisão do grupo será favorável ao reajuste, pois a maioria integra a base aliada do governo. A apreciação estava prevista para hoje, mas, no fim da tarde de ontem, foi adiada.

Os titulares da comissão são Arnaldo Godoy (PT), Paulo Lamac (PT), Alberto Rodrigues (PV), Chambarelle (PRB) e Autair Gomes (PSC). O grupo ainda não definiu um relator para o projeto, figura que, até a sexta-feira da semana que vem, terá de entregar parecer com indicação de voto aos demais. Ontem, a informação era de que o presidente da comissão, Autair Gomes, apresentaria relatório hoje para que a votação ocorresse em reunião durante a tarde. Ele mesmo confirmou o fato para, em seguida, dizer que a apreciação ficará para depois. “Vamos discutir mais o assunto com a prefeitura”, justificou, depois de sair de reunião com o prefeito Fernando Pimentel (PT).

A partir da aprovação, a decisão tem que ser publicada e a inclusão do projeto em pauta, anunciada pela Mesa Diretora. Tudo isso pode ser feito num dia e, em dois dias úteis, o texto fica pronto para ser apreciado em primeiro turno. São necessários os votos de 28 dos 41 vereadores para que as regras passem e sejam levadas a apreciação em segundo turno. Depois disso, só resta a sanção Executivo para que virem lei.

A liderança de governo trabalha com a perspectiva de aprovação ainda este mês, uma jogada política que tiraria um imenso peso dos ombros do prefeito eleito Márcio Lacerda (PSB). Ele assumiria em janeiro, mas o ônus político do reajuste ficaria com a administração anterior. Já Pimentel sairia do cargo e, ao menos oficialmente, não teria mais que responder sobre as mudanças.

MUDANÇAS
Além de garantir maioria no plenário, a prefeitura pretende eliminar alguns obstáculos que podem atrasar a tramitação. O principal são as 10 emendas apresentadas pelos parlamentares. Se o texto passar em primeiro turno, é necessário que elas sejam apreciadas nas comissões antes da segunda votação, o que dificulta os planos do governo.
A base aliada tentará negociar para que as emendas sejam retiradas pelos autores. A maioria delas faz pequenas alterações no artigo que garante desconto no IPTU de entidades desportivas. Fontes do governo dizem que Lacerda é contra o benefício e pretende vetá-lo. Por esse motivo, pode haver resistência em retirar as emendas.

O projeto de lei foi encaminhado à Câmara menos de um mês depois das eleições municipais. Ele foi distribuído no dia 17 de novembro e, até hoje, nenhuma audiência pública sobre o assunto foi realizada. Para agilizar a tramitação, a Comissão de Legislação e Justiça convocou reunião extraordinária apenas para apreciar o texto.

Segundo o secretário municipal de Finanças, José Afonso Bicalho, o projeto foi enviado no fim da administração Pimentel porque, durante o período eleitoral, não havia condições de aprová-lo na Câmara, pois os vereadores estavam envolvidos em campanha. Ele explica que, se aprovado agora, a população terá um ano para discutir as mudanças, pois as regras só entram em vigor em 2010.

Na prática, o texto poderia ser aprovado até setembro do ano que vem, três meses antes de entrar em vigor. É que a legislação brasileira só autoriza a cobrança de imposto 90 dias depois de publicada a legislação que o instituiu. A prefeitura se nega a fazer simulações dos valores que passarão a ser cobrados em 2010. Parte dos vereadores afirma que outras informações fundamentais têm sido omitidas.

O projeto de lei divide a cidade em mais de 900 zonas homogêneas. Em cada uma delas, o valor do metro quadrado, que serve de referência para cálculo do tributo, será diferente. Só ontem, o mapa que indica como a cidade ficará dividida foi apresentado aos parlamentares. Foram criadas mais classificações para o padrão de qualidade dos imóveis. “Mas não nos informaram, até agora, quais foram os critérios para definir esses novos tipos de enquadramento”, reclama o vereador Fred Costa (PHS).

Ontem, ele apresentou requerimento pedindo à Mesa Diretora a suspensão do projeto até que as dúvidas sejam esclarecidas. E também convocou reunião especial com representantes da sociedade civil, marcada para quinta-feira. “Estou indignado, não só com o mérito da proposta, mas a forma como vem sendo conduzida na Câmara. Nós, que vamos votá-la, não temos informações básicas para mensurar o impacto no bolso do contribuinte”, afirma.
Alerta para distorções na forma de cobrança

O economista Eduardo Coutinho, professor de Finanças da Faculdade Ibmec, avalia que o projeto apresentado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para mudanças no IPTU é uma tentativa de se aproveitar do aquecimento do mercado imobiliário para aumentar a arrecadação. Ele explica que os preços dos imóveis foram apurados em 2007, durante o boom no setor, e não necessariamente os valores vão se manter nos próximos anos, principalmente por que o cenário previsto é de crise econômica. O risco é de que o cidadão pague tributo pesquisado na alta, referente a imóvel que se desvalorizou.

O especialista avisa que o resultado mais previsível do texto, se aprovado, é um impacto maior no bolso do contribuinte, principalmente o das classes média e alta. É que a renda da população tem crescido menos do que a valorização dos imóveis no mercado, critério que será usado para definir o aumento. A prefeitura alega que o próprio aquecimento do setor é prova de que o cidadão vem ganhando mais. Mas o economista esclarece que a expansão da demanda por imóveis está mais vinculada às facilidades de crédito, com juros mais baixos e prazos de pagamento dilatados. Em outras palavras, para comprar casas, lojas e apartamentos, as pessoas se endividam.

Ele também critica a regra de transição anunciada para amenizar os impactos. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o aumento será escalonado: um terço em 2010, dois terços em 2011 e o total a partir de 2012. A regra não consta do projeto de lei e, afirma o secretário de Finanças, José Afonso Bicalho, será incluída em regulamento do prefeito. “Uma portaria pode ser revogada a qualquer momento. Se eles criaram a norma, ela deve estar na lei, como garantia”, comenta o professor.

Cresce o financiamento da casa própria pela Caixa em Minas

Hoje em Dia caderno: Economia

Apesar da crise financeira e de seus reflexos na concessão de crédito, a Caixa Econômica Federal anunciou que os recursos para financiamento habitacional em 2008 superaram as expectativas. Os números em Minas Gerais cresceram substancialmente. Até o final de novembro, o Estado registrou 36.108 contratos, no valor aproximado de R$ 2 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2007, o crescimento foi de 51%, ficando um pouco abaixo da média nacional.

O superintendente regional da Caixa, Dimas Lamounier, mantém o otimismo para 2009. “Em Minas temos potencial para destinar, no próximo ano, cerca de R$ 3 bilhões para o financiamento habitacional, independentemente do cenário econômico. Nossos recursos via FGTS e poupança estão garantidos e não há motivo para pânico ou pessimismo. Essa marca é até conservadora, pois prevê um crescimento em torno de apenas 25%”, avalia o superintendente.

Até 28 de novembro foram assinados, no Brasil inteiro, 446 mil contratos, o que significa um valor de R$ 20, 4 bilhões. Esse número representa um crescimento de 60% em relação ao ano passado, quando o montante somou R$ 12,7 bilhões. A expectativa é de que, até o final do ano, os recursos cheguem a R$ 22,8 bilhões, alcançando a marca de 500 mil financiamentos.

A Caixa responde, sozinha, por 51% do financiamento habitacional no país e suas linhas de crédito privilegiam mutuários que recebem até três salários mínimos, que respondem por 40% dos contratos. Para 2009, inclusive, a taxa de juros para pessoas de baixa renda vai passar dos atuais 6% ao ano para 5%, em resolução proposta pelo Ministério das Cidades que foi acatada, na terça-feira, pelo Conselho Curador do FGTS.

A redução dos juros vai atingir famílias que ganham até R$ 2 mil por mês. “Essa medida sinaliza que haverá recursos para continuarmos investindo no segmento da construção civil e, ao mesmo tempo, cumprindo a função social de um banco público”, diz Lamounier. “Uma das âncoras do atual governo é o incentivo para aquisição da casa própria, para suprir um déficit que gira em torno de 8 milhões de moradias. Nos enche de orgulho anunciar que, de 2003 para cá, a Caixa financiou 2 milhões de novas moradias no Brasil”, completa. Estudo realizado pela Caixa mostra que pessoas com idade até 40 anos encabeçam o ranking dos financiamentos, respondendo por 67% do volume total.

sábado, 29 de novembro de 2008

Pra gaveta

Pra gaveta - O Tempo colunista: Raquel Faria

Mais de 40 anos após sua construção no governo Israel Pinheiro, a rodoviária de BH vai ganhar elevadores. As obras já começaram. É mais um indício de que a nova rodoviária no Calafate pode não sair do papel. Durante a campanha, o novo prefeito, Marcio Lacerda prometeu reavaliar a sua implantação.

Academia, dízimo e adoção dedutíveis do IR

Academia, dízimo e adoção dedutíveis do IR - O Tempo caderno: Economia

No início da semana, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma medida que permite o valor pago com aluguel residencial seja deduzido do Imposto de Renda. Se você digitar dedução e Imposto de Renda na pesquisa do site da Câmara dos Deputados, vai encontrar 1.188 projetos. Os pedidos de desconto no IR vão desde gastos com academia e aparelhos auditivos até dedução dos valores de doações a instituições religiosas.
De acordo com o tributarista Ronaldo Pavanelli, do escritório Gaiofato Advogados, muitos projetos não têm sentido. "Eles dificilmente seriam aprovados pelo governo, pois tudo que é relativo à redução de arrecadação é de difícil aprovação", afirma.

Em junho deste ano, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da bancada evangélica, apresentou o projeto de lei 3.543, solicitando a dedução das doações às igrejas. "O presente pleito visa recomendar e incentivar a atividade das instituições religiosas visto que essas desempenham atividade fundamental para a consolidação de uma sociedade justa, ética e comprometida com os trabalhos de transformação das comunidades locais", diz o deputado na justificativa apresentada.
Esse projeto já foi encaminhado às comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, onde aguarda apreciação.

A considerar a força da bancada evangélica, que atualmente gira em torno de 60 deputados federais, o projeto tem algumas chances. Especialistas políticos costumam afirmar que esses parlamentares carregam muitos votos, o que pode ser revertido em apoio e, portanto, aumenta o poder de lobby na hora de negociar a aprovação na Câmara.
Entretanto, na avaliação de Pavanelli, propostas como essa são totalmente secundárias. "Justo mesmo são os projetos que autorizam dedução de despesas com necessidades reais como educação, saúde e o próprio aluguel, que está em discussão", destaca.

Segundo o advogado, seria mais interessante eliminar o teto da dedução com gastos com educação, limitados a R$ 2.480,66 por dependente. "Como educação é um serviço que o governo deveria garantir, nada mais justo que se permita a dedução total dessas despesas."
Outros. Em novembro de 2008, o deputado Vicentinho Alves (PR-TO) apresentou um projeto de lei para assegurar aos contribuintes que adotarem menores internos a dedução de até o dobro do valor do dependente. "A proposta é um incentivo para que as famílias queiram adotar crianças e ao mesmo tempo é um benefício para aqueles que queiram ajudar o país socialmente", diz a justificativa.

Já o deputado mineiro Mário de Oliveira (PSC-MG) pede que o contribuinte tenha direito a deduzir o valor gasto com academia de ginástica. "Nossa Constituição Federal estabelece que saúde é direito social de todos os brasileiros. Logo, cabe ao Estado, além de oferecer bons e gratuitos serviços de saúde, incentivar as pessoas para que busquem, elas mesmas, a prevenção de doenças. Nesse sentido, a prática de atividades físicas em academias de ginástica pode ser um importante complemento às políticas públicas de saúde", diz a justificativa do deputado.
Quem mora de aluguel pode ganhar o direito de deduzir os gastos no Imposto de Renda. Na avaliação do presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Paulo Tavares, a medida é positiva para o locatário, mas não vai abranger um número grande de contribuintes, já que a maioria das pessoas que pagam aluguel é isenta do Imposto de Renda.

Segundo dados do IBGE, o Brasil tem 7 milhões de domicílios alugados. “Mais da metade deve ser isenta”, estima Tavares. A medida já foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado e, se passar pela Câmara dos Deputados, vai beneficiar todos que pagam até R$ 15 mil por ano com aluguel ou R$ 1.250 por mês. “O locatário vai aumentar seu poder de compra”, destaca o presidente do Sindicato das Imobiliárias (Secovi/MG), Ariano Cavalcanti.
Mercado cobra medidas de apoio ao investidor

Para o presidente em do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Paulo Tavares, a chance de deduzir o aluguel na declaração alivia o bolso dos inquilinos, mas não traz ânimo ao mercado. “Está faltando imóveis para alugar e o governo deveria incentivar investidores, isentando de Imposto de Renda quem comprar imóvel com a finalidade de locação”, destaca Tavares.

Outra medida de apoio ao setor destacada por Tavares seria a reformulação da lei do inquilinato. “Um processo de despejo de um inquilino inadimplente demora de um ano a um ano e meio e precisa ser mais rápido”, reclama.
Segundo ele, se o governo autorizar que os despejos sejam feitos por meio de liminares, o processo vai ganhar agilidade. “Incluindo o tempo da citação, a ação vai demorar de três a quatro meses”, destaca Tavares.

IPTU avança na Câmara e tem 1º parecer favorável

IPTU avança na Câmara e tem 1º parecer favorável - O Tempo caderno: Cidades

O Executivo parece ter pressa em ver a votação do projeto de lei nº 1.891/08, que atualiza a planta de imóveis de Belo Horizonte para cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Mostra disso é a rapidez com que o texto tramita na Câmara de Vereadores. Duas propostas que tratam de fontes de arrecadação para a prefeitura foram apreciadas na noite de anteontem, durante a décima reunião extraordinária da Comissão de Legislação e Justiça. A mudança na cobrança do IPTU estava entre elas. O texto recebeu parecer favorável da comissão por "atender todas as exigências legais internas da Casa", conforme relatório assinado pelo vereador e relator Osman Miranda (PDT). Agora, a comissão de Orçamento verificará o mérito do projeto.

Caso aprovado, ele segue para votação em primeiro turno. O vereador Geraldo Félix (PMDB), que deu parecer favorável na Comissão de Legislação e Justiça, reconheceu que não dominava o teor do PL 1.891/08. Mas se justificou alegando que seu papel não era avaliar o mérito da proposta.
"Me consta que a comissão de Orçamento pediu um estudo minucioso. Verifiquei o aspecto legal", salientou Félix. O líder do PT na Câmara e representante do governo de transição, Tarcísio Caixeta, negou que houvesse pressa na votação do PL. Mas confirmou que, se aprovado em 2008, a prefeitura teria condições de adequar seu sistema ao novo modelo de cobrança, que valeria a partir de 2010. Ele ainda afirmou que a bancada do PT terá um encontro com o secretário municipal de Finanças, José Bicalho, para sanar dúvidas. "Não há necessidade dessa rapidez, já que as implicações são para 2010", afirmou Fred Costa (PHS), vereador que integra a Comissão de Legislação e Justiça, mas não votou favorável ao texto. Ele criticou a redação truncada do PL e a falta de um mapa que aponte onde estão os metros quadrados mais caros da cidade.

IPTU

674.730 imóveis estavam sujeitos à cobrança de IPTU neste ano

4,36% índice de inflação usado para reajustar o imposto em 2008

Vereador quer discussão de PL em audiência
O vereador Fred Costa (PHS) espera que seu pedido de audiência pública seja apreciado na próxima segunda-feira. Ele protocolou o requerimento ontem. Com o debate, Costa acredita que haja mais esclarecimentos a respeito da proposta de atualização da planta de imóveis da cidade. "Acho que os legisladores e a própria população têm que entendê-lo melhor. Não houve a menor necessidade de convocar reunião extraordinária para apreciar esse texto", afirmou. De acordo com o líder do PT na Câmara e representante do governo de transição, Tarcísio Caixeta, as audiências públicas são sempre bem-vindas para estimular o debate, independente se a proposta estiver em plenário. "Queremos a realização dessas discussões. Mas vale lembrar que a maioria dos projetos não é discutida em audiência", disse. (FP)

Inflação do aluguel arrefece e fica em 0,38%

Inflação do aluguel arrefece e fica em 0,38% - O Tempo caderno: Economia

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve alta de 0,38% em novembro, abaixo do 0,98% registrado em outubro. No ano, o índice acumula alta de 9,95% e, nos 12 meses até novembro, a alta acumulada é de 11,88%. Contribuiu para a desaceleração neste mês o subgrupo alimentos processados, que saiu de uma alta de 1,95% para uma deflação de 0,20%. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI - usados no reajuste de contratos de aluguel -, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. Segundo o economista da LCA Fábio Romão, a redução dos preços agrícolas no atacado foi a principal responsável pela expressiva desaceleração da inflação.

Para o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, a desaceleração da inflação só foi ruim para quem apostava que a depreciação cambial seria uma grande complicação. "Do ponto de vista do cenário de inflação, o IGP-M de novembro foi muito bom", afirmou. Para ele, a queda dos preços das commodities no mercado internacional compensou a alta do dólar.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

IPTU sobe 6% em 2009

Imposto sobe 6% em 2009

Estado de Minas caderno: Gerais

O contribuinte de Belo Horizonte vai pagar um Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) cerca de 6% mais caro no ano que vem. A previsão é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da UFMG, com base na inflação acumulada até outubro. A exemplo dos anos anteriores, a prefeitura deve optar pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) para corrigir o tributo, cujas guias começam a ser distribuídas em janeiro. O aumento é maior que o aplicado este ano (4,36%). A boa notícia é que o desconto oferecido a quem paga o débito à vista deve ser um pouco maior – neste exercício, ele foi de 7%.
O esquema de cobrança será anunciado nos últimos dias de dezembro pelo secretário Municipal de Finanças, José Afonso Bicalho, que ainda não fala sobre o assunto. Mas, nos bastidores, é dado como certo que o índice inflacionário será a referência. Outra opção seria fazer a atualização pela planta de valores – espécie de tabela, que leva em conta as melhorias feitas nos imóveis e sua valorização. Porém, a operação requer autorização dos vereadores e a prefeitura não enviou, até ontem, um projeto de lei à Câmara Municipal. Restando pouco mais de um mês para o encerramento das atividades no Legislativo, é improvável que o faça.
Para ser aprovado, o texto precisa passar por comissões e ser votado em dois turnos, com a adesão de 28 dos 41 parlamentares. A essa altura, um acordo político seria dificílimo. Quase a metade da Casa se rebelou contra a líder de governo, Neusinha Santos (PT), e pede a sua cabeça. Entre os dois sistemas, a opção pela tabela teria maior custo político para o prefeito Fernando Pimentel (PT) e seu sucessor, Márcio Lacerda (PSB), pois implicaria um aumento mais alto. É que o preço dos imóveis na capital tem subido mais que a inflação.
Pesquisa da Câmara do Mercado Imobiliário de Minar Gerais (CMI-MG) mostra que o valor médio de um imóvel na cidade era de R$ 110,1 mil no primeiro semestre de 2007. No mesmo período deste ano, ele já era de 137,5 mil – uma variação de 24%.
Desconto
Tradicionalmente, a prefeitura usa a taxa referencial de juros (Selic) para definir o desconto de quem paga o IPTU à vista ou antecipa duas ou mais parcelas. De janeiro para cá, ela subiu de 11,25% para 13,75%, o que significa que o abatimento deve seguir a tendência. Os técnicos deduzem que quem não faz o pagamento em cota única, em tese, pode investir o dinheiro no mercado financeiro. Por isso, mede o percentual conforme os juros, que remuneram as aplicações.
Até o mês passado, o imposto rendeu aos cofres municipais R$ 365,5 milhões. Ele incide sobre 674 mil imóveis. Segundo a Secretaria de Finanças, a inadimplência gira em torno de 13% e 15%. A taxa de coleta de resíduos (TCR), mais conhecida como taxa do lixo, é atualizada pelo IPCA-E e também deve ficar cerca de 6% mais cara. Ela é de R$ 246,32, quando a coleta é feita seis vezes por semana; e de R$ 123,16, quando em dias alternados.

Imóvel mais barato para servidor federal

Estado de Minas caderno: Economia

Os servidores públicos federais vão poder financiar imóveis a juros mais baixos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assinou ontem convênio com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal para liberar o crédito. Serão desembolsados inicialmente cerca de R$ 8 bilhões, sendo R$ 4 bilhões da Caixa e outros R$ 4 bilhões do BB. A linha já está disponível nas agências.
As taxas de juros vão variar de 8,4% a 8,9% ao ano mais Taxa Referencial (TR) e terão fontes de captação nos recursos da poupança. A taxa é bem mais baixa do que os 11% cobrados dos outros clientes. Os financiamentos estão limitados a imóveis avaliados em até R$ 350 mil. A expectativa inicial é de que 1,3 milhão de pessoas, entre ativos, aposentados e pensionistas, sejam beneficiados pela medida. As modalidades vão desde imóvel usado e em construção até imóvel na planta. O prazo do financiamento pode chegar a até 30 anos.
O convênio , segundo o ministro, visa atender a uma grande demanda por imóveis que existe no setor público. “Temos possibilidade de fazer disso um grande programa de habitação. É uma forma de fazer com que o crédito, que está em um momento difícil, continue crescendo”, disse ele.
O convênio oferece ainda condições especiais para os beneficiários que utilizarem o Construcard Caixa, consórcios imobiliário e de automóveis, além de tarifas especiais no cheque especial e anuidade de cartões. Para a linha de financiamento de material de construção, o tomador terá prazo de até 60 meses para quitar a dívida. Já nos consórcios há desconto de 100% na taxa de administração antecipada.
“Em um momento de crise como esse, no qual se discute a eficiência do estado brasileiro, a discussão passa pela valorização do servidor público. Eles poderão comprar imóveis com as melhores condições do mercado”, disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aluguel sobe 3,5 vezes mais que a inflação

Aluguel sobe 3,5 vezes mais que a inflação
O Tempo caderno: Economia
Em outubro, nem mesmo o aumento da oferta de imóveis residenciais freou os preços do aluguel em Belo Horizonte. A quantidade de imóveis para locação cresceu 5,78% em relação a setembro. Apesar de mais unidades disponíveis, o preço subiu 1,24%, três vezes e meia a mais do que a inflação registrada no mês, de 0,35%.
De acordo com o presidente do Sindicato da Habitação de Minas Gerais (Secovi/MG), Ariano Cavalcanti, a demanda está muito aquecida, o que acaba neutralizando a redução nos preços. "Considerando o acumulado de 12 meses até outubro, a oferta de imóveis subiu 2,96%. Essa pequena alta não é capaz de contemplar a força da demanda." Os preços acumulam alta de 15,26% nesse período.
Para Cavalcanti, a oferta de imóveis residenciais deve continuar aumentando até dezembro. "Muitas unidades que começaram a ser construídas no ano passado com o foco na locação devem ficar prontas."
Ele explica ainda que, devido à defasagem entre oferta e procura, a crise não deve afetar o ramo da locação. "Se chegar, vai demorar, pois a demanda está muito forte", afirma.A oferta também cresceu no segmento comercial, com aumento de 5,73% em outubro frente a setembro. Entretanto, ainda está negativa no acumulado do ano, com queda de 19,12% em relação aos dez primeiros meses de 2007. Neste caso, os preços acompanharam a lei da oferta e da procura e subiram 12,2% de janeiro a outubro. "Trata-se de uma recuperação, pois os valores estavam baixos", destaca.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tolos espalharam crise pelo mundo, diz Nobel de Economia

por Financial Web em 10/11/2008

ExpoManagement 2008: colapso atual prova que globalização do mercado financeiro quebra barreiras também para más idéias

“Instituições financeiras dos Estados Unidos acharam tolos que queriam empréstimos na Europa e em várias partes do mundo”. É assim que o ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz, explica um dos meios pelos quais a bolha hipotecária americana se disseminou e se transformou na atual crise financeira global; para ele, o maior colapso econômico desde a crise de 1929. Na palestra de abertura da ExpoManagement 2008, em São Paulo, Stiglitz afirmou que os EUA exportaram as conseqüências negativas da especulação imobiliária graças a um “modelo de negócios da securitização”.

“Eles [especuladores americanos] acharam tolos na Europa devido à baixa regulamentação do mercado financeiro”, completa o economista, atualmente professor da Graduate School of Business e da Graduate School of Arts and Sciences da Columbia University. Citada por ele, a securitização é a transformação de ativos pouco ou não líquidos em títulos mobiliários líquidos que podem ser vendidos para, assim, transferir riscos. A operação pode ser feita com carteiras de dívidas, por exemplo, que podem ser negociadas com promessas de pagamento de juros e correções monetárias.

Segundo ele, o colapso atual foi mais uma prova de que a globalização do mercado financeiro quebra barreiras tanto para boas quanto para más idéias e ações, uma lição aprendida no início deste século. “Uma das coisas que aprendemos com o ataque de 11 de setembro [de 2001] é que coisas ruins também podem se mover entre fronteiras”, diz ele.
Stiglitz fez um alerta macroeconômico: “É preciso correr atrás das oportunidas, mas também é preciso gerenciar riscos”. Para evitar novas crises como a atual, que deve se arrastar por mais um ano e meio ou dois anos, ele sugere um modelo regulatório integrado. “Um mercado financeiro globalizado deve ter uma regulamentação gobalizada”.

Quem pensa em comprar imóvel deve agir agora

O Tempo caderno: Economia

Ninguém sabe ainda o tamanho da crise dos Estados Unidos, nem os efeitos dela no Brasil. Na dúvida do que ainda está por vir, representantes do mercado imobiliário, da construção e até mesmo dos mutuários afirmam: se você já está pensando em comprar um imóvel, é melhor comprar agora. No ano que vem, alertam eles, os juros podem subir. Mesmo que isso não aconteça, os critérios de aprovação de crédito podem ficar mais rigorosos, dificultando o sonho da casa própria. O que tem aumentado a dúvida sobre o melhor momento de adquirir o imóvel é a possibilidade de queda nos preços. O raciocínio é o seguinte: consumidores mais cautelosos levam à queda na procura, o que forçaria o mercado a reajustar os valores para baixo. A reportagem ouviu cinco construtoras e todas responderam que, ao contrário do que se imagina, os preços não vão cair. Pelo contrário, podem até ficar mais caros, se o custo do material de construção continuar a subir.

Nos últimos 12 meses até setembro, o Custo Unitário da Construção (CUB), acumula alta de 15,2% em relação ao mesmo período de 2007. De acordo com diretor comercial da Gran Viver, Fernando Drumond, o aumento dos custos foi bem maior do que a inflação medida pelo INPC, acumulada em 7,04%. "Entendo que agora é um bom momento para comprar, pois os imóveis tendem a continuar subindo um pouco." Para Drumond, a oferta de crédito não será problema, já que a Caixa Econômica Federal está sinalizando que manterá suas linhas de crédito e o governo está lançando medidas para garantir liquidez e irrigar as construtoras. "O que pode acontecer é um rigor maior na hora de exigir comprovação de renda, devido ao medo da inadimplência."
Segurança. Segundo o diretor-presidente da RKM Engenharia, Ricardo Alfeu, vale a pena comprar o imóvel agora, pois nenhum investimento está oferecendo uma rentabilidade tão atrativa que compense deixar o dinheiro aplicado. "A poupança que a pessoa fez para comprar o imóvel deve estar em algum lugar, então este dinheiro corre o risco de se perder, já que a bolsa está em queda, o dólar está caindo e os juros tendem a estabilizar." Na opinião do gerente de novos negócios da Direcional Engenharia, Guilherme Diamante, quem está apostando em queda nos preços provocada por redução na demanda está enganado. "Para se ter uma idéia do tanto que a demanda está aquecida, já vendemos 30% de um empreendimento que ainda nem lançamos oficialmente, em Belo Horizonte", afirma.

Oportunidade.
O diretor comercial da Arco Incorporadora, Herberth Moreira, afirma que alguns bancos privados podem até elevar as taxas de financiamento imobiliário, mas a Caixa deve manter os mesmos patamares. "Não é que seja um bom momento, mas é melhor comprar agora, porque em 2009 pode ser que o cenário mude", considera. Para o diretor da Patrimar Engenharia, Marcelo Martins, o que deixa o amanhã mais arriscado para quem quer comprar imóveis é a possível dificuldade de acesso ao crédito, não por parte do consumidor, mas das empresas. "Se as empresas não conseguirem dinheiro para alavancar os negócios, não terão como fazer lançamentos e a oferta vai cair mais", ressalta Martins. O presidente da Associação dos Mutuários e Moradores (AMM), Adilsson Machado, afirma que vale a pena comprar agora para aproveitar a estabilidade das taxas de juros. Entretanto, ele acredita que as condições ainda serão favoráveis no ano que vem.

Do aluguel para a prestação, sonho de dez anos realizado
Depois de pelo menos dez anos de aluguel, o técnico de automação Everton Pereira Aguiar, 41, finalmente comprou a própria casa. Na última sexta-feira, ele levou a mulher, Adriana, e um dos dois filhos, Vinícius, para assinar o contrato do imóvel. Ele, que pagava cerca de R$ 300 de aluguel, assumiu prestações de R$ 422. "Parcelei em 180 meses, mas pretendo quitar antes desse prazo", conta Aguiar, que usou o Fundo de Garantia para dar entrada. A reportagem perguntou se a decisão de comprar o apartamento foi apressada pela crise. A resposta, dada entre sorrisos de quem acaba de realizar um sonho, foi não. "Já estava procurando há muito tempo, apareceu uma ótima oportunidade, como queríamos, e aproveitei." (QA)
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Minientrevista

Marivaldo AraújoGerente regional Caixa Econômica

“Se tem condições de comprar agora, não há porque esperar”
A demanda por financiamentos de imóveis registrou queda depois que a crise dos Estados Unidos estourou?
Ainda não sentimos nenhuma retração na procura. Pelo contrário, como alguns bancos privados elevaram as taxas de juros e reduziram carteira de crédito, a Caixa Econômica atraiu mais clientes.
Há previsão de que essa redução ocorra a partir do ano que vem?
Não prevemos queda, mesmo porque a oferta de imóveis disponível no mercado ainda é insuficiente para atender a demanda incipiente.
Como está o ritmo de liberação de crédito habitacional até agora? As metas de 2008 serão cumpridas?
Até 15 de outubro, a Caixa emprestou cerca de R$ 9 bilhões só de recursos do FGTS. O volume ultrapassou a meta, que era de R$ 8 bilhões, isso prova que a demanda está aquecida. Para Minas Gerais, foram liberados neste período R$ 1,9 bilhão, incluindo também recursos da poupança.
Quem está pensando em comprar um imóvel deve fazer isso já?
É uma decisão de uma vida, se o consumidor tem condições de comprar agora, não há porque esperar, principalmente se viu que o financiamento cabe no orçamento e achou o imóvel ideal. Mas as condições não devem ser muito diferentes em 2009. A intenção da Caixa é manter os juros e os critérios de aprovação de crédito.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Lançamento da Revista "Sua Casa"


O Grupo A TARDE apresentou na terça-feira, 4, ao mercado imobiliário a sua nova publicação que estará nas bancas a partir do dia 4 de dezembro. A revista mensal Sua Casa circulará com uma tiragem de 60 mil exemplares, como parte do jornal A TARDE, sempre na primeira quinta-feira de cada mês. Construtores, incorporadores, arquitetos, decoradores, corretores e representantes do segmento de material de construção participaram do evento.
"A iniciativa de lançar uma revista que contempla o setor é uma indicação de que o mercado segue firme", observou Walter Barretto Jr., presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Ba). Segundo a entidade, o fechamento de vendas em 2008 na capital registrará um resultado superior ao do ano passado, totalizando 10 mil unidades comercializadas – 38% a mais que em 2007.
O diretor-executivo do Grupo A TARDE, Sylvio Simões, destaca que o projeto foi concebido ouvindo os segmentos envolvidos e traduzindo também as demandas dos leitores. Ele pondera que, "com o cenário de reorganização da economia mundial, é preciso agregar valor às redes de relacionamento, a fim de fomentar a geração de negócios".
Hélide Borges, gerente de marketing e mercado do Grupo A TARDE, afirma ser esta a primeira publicação na Bahia que reúne os vários segmentos diretos e indiretos da construção civil. "Temos um produto voltado para arquitetura, decoração e construção de imóveis, dirigido aos públicos das classes A, B e C", observa. Um dos objetivos é desmistificar a idéia de que apenas quem é das classes A e B se interessa por estes assuntos. "Quem tem casa ou quer ter busca saber sobre o que vamos publicar".Tendências, personagens, oportunidades de negócio e lançamentos, além de muito informação para quem está reformando sua casa ou apartamento, estarão nas pautas da publicação. A revista nasce como um projeto multimídia, no qual a Rádio A TARDE FM e o portal A TARDE On Line vão incorporar conteúdos complementares, através de um website e de programetes que serão veiculados na programação da emissora.A decoração tem destaque especial na revista. A seção traz ao público objetos de bom gosto, com soluções voltadas a todas as classes sociais. Outra seção na qual este assunto deve ser o ponto forte é a Terraço, com tendências e dicas de como valorizar os ambientes e conceber espaços confortáveis. Há também entrevistas e personagens que oferecem as suas experiências para ajudar nas tomadas de decisões dos leitores, internautas e ouvintes.CRIATIVIDADE – A revista foi bem recebida pelos participantes do encontro. A sócia-diretora da imobiliária Josinha Pacheco, Rarene Pacheco, observa que, para manter o ritmo de crescimento das vendas é preciso criatividade e reforço no atendimento, procurando identificar as necessidades do cliente.Manuela Correa, sócia-diretora de vendas da Ponto Quatro/Coelho da Fonseca Imobiliária, destacou o momento que o mercado vive. "Conseguimos vender 60% do Horto Bela Vista em apenas 30 dias (entre os meses de setembro e outubro)". Já o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-BA), Samuel Prado, disse que o segmento caminha demonstrando vitalidade, mesmo na atual fase de ajuste. "O setor imobiliário precisava de um produto como este", comentou.O mercado imobiliário tem reagido de maneira positiva às iniciativas do governo federal que visam sustentar a demanda por crédito. Uma das propostas que mais repercutiram no setor foi a Medida Provisória 443, que prevê financiamento para capital de giro da ordem de R$ 3 bilhões.A perspectiva de ampliação dos investimentos em ativos de instituições imobiliárias também representa garantia ainda maior ao consumidor e aumento de liquidez nos sistemas de financiamento, avaliaram os participantes do evento.

Brasil na rota do investimento imobiliário

O mercado imobiliário da América Latina, sobretudo do Brasil, encontra-se numa posição privilegiada face ao mercado mundial, revelando boas perspectivas de crescimento.
Dados avançados por Peixoto Accyoli, director executivo da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste (ADIT Nordeste), indicam que «só para o Nordeste brasileiro, a previsão é de que, nos próximos 10 anos, os investimentos estrangeiros na região cheguem a R$ 20 mil milhões».
Na origem desta «explosão», explica Peixoto Accyoli, está a estabilidade e o crescimento económico que se vive no Brasil desde 2005. «A inflação está sob controlo, o que possibilita o planeamento e desenvolvimento de projectos sem custos inflacionários».A par das boas perspectivas para o mercado imobiliário interno, também o investimento estrangeiro começa a avolumar-se.
«Os investidores estrangeiros passaram a investir mais no Brasil», afirma Accyoli, que revela que os principais factores que fizeram despertar a atenção para o Brasil «foi a crise imobiliária americana e a estagnação do mercado espanhol, além das belezas naturais que a região brasileira oferece», segundo Accyoli.Dados avançados pelo director executivo da ADIT, no início do segundo semestre deste ano, davam conta de uma procura crescente de investidores que começaram a actuar no Brasil. «Apenas a soma dos projectos portugueses (886 milhões de euros) e espanhóis (480 milhões de euros) alcançam 1,36 mil milhões de euros. Existem ainda empreendimentos com capital francês, inglês e até nórdico», revelou Peixoto Accyoli, acrescentando que o mercado de segunda residência está também em alta.
No que se refere a este segmento, Ivan Tauil, especialista em Negócios Imobiliários Internacionais, nota que «a posição geográfica do Nordeste brasileiro é equidistante dos principais mercados compradores de segunda residência (principalmente EUA e Europa), os quais, a partir de agora, irão começar a conviver com (e em alguns casos, exportar) os aposentados mais ricos que o Ocidente conheceu nos últimos dois séculos – os baby boomers – nascidos após a segunda guerra mundial».
Em paralelo, «a oferta de áreas (quando comparadas com as de outros mercados) é abundante, com muitos dias de sol por ano e sem catástrofes naturais e terrorismo, principalmente o religioso fundamentalista, que tanto afasta turistas de algumas regiões do globo».

Fonte: Casa Sapo/ADIT Nordeste

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Crise não afeta brasileiro, que tem mais dinheiro para gastar no Natal de 2008

Por: Flávia Furlan Nunes04/11/08 - 18h56InfoMoney
SÃO PAULO - Os brasileiros estão com mais dinheiro disponível para gastar no Natal deste ano do que no mesmo período de 2007. Isso significa que a crise ainda não chegou com força ao bolso do consumidor.A conclusão é do Perfil Econômico do Consumidor (PEC), realizado entre os dias 23 e 29 de setembro deste ano pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em mil domicílios de 70 cidades e nove regiões metropolitanas.De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (4), às vésperas do Natal, há uma parcela menor da população com falta de dinheiro (26%), em relação ao mesmo período de 2007 (30%). A população que consegue chegar ao fim do mês com a quantia exata para o pagamento das contas subiu de 48% para 52%.Já a parcela dos brasileiros com excedente se manteve em linha com setembro de 2007, em 22%. O destino deste dinheiro que sobra é, na maioria dos casos, a poupança para poder gastar no futuro - 28% das respostas em 2008, ante 15% em 2007.Pagamentos em atrasoHouve melhoria no orçamento de grande parte das famílias brasileiras, mas, mesmo assim, algumas delas ainda são reféns de dívidas. Os dados revelam que há um grupo com financiamentos em atraso que subiu de 13% para 15% na comparação entre os meses de setembro analisados.O índice de não pagamento é justificado pela inflação, focada principalmente nos alimentos, que se fez presente no primeiro semestre, e pela restrição do crédito causada pela crise financeira internacional.O carnê, principal causador da inadimplência, é a modalidade de crédito com o maior atraso. O movimento é explicado pelo fato de o carnê ser adquirido mais pela baixa renda, população mais afetada pela inflação.Para se ter uma idéia, em setembro do ano passado, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que mede a variação de preços para os mais pobres, acumulava alta anual e 4,92%, enquanto em setembro deste ano ficou em 7,04%.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CENTURY 21® é novamente eleita uma das maiores e melhores franquias internacionais

Além dela, outras duas marcas da Realogy Corporation foram classificadas como as maiores e mais lucrativas marcas do setor de franquias imobiliárias


São Paulo, novembro de 2008 - A Realogy Corporation, holding estadunidense proprietária das principais marcas do mundo do setor imobiliário anunciou no início do mês de outubro que três de suas principais companhias – entre elas a CENTURY 21® - estão no anuário de franquias editado pela Revista Franchise Times (uma das mais importantes do setor de franquias). A publicação lista as maiores e melhores franquias para se investir.

Dentre as marcas possuídas pela Realogy, foram citadas a CENTURY 21, Coldwell Banker® e ERA®, as duas últimas sem unidades em operação no Brasil. Em termos de desempenho de parcela de vendas ao redor do mundo, a CENTURY 21 continua a competir pela posição máxima com outra marca da Realogy, a Coldwell Banker. Em relação ao número de escritórios possuídos fora dos Estados Unidos, a Century 21 superou suas irmãs e todas as outras franquias imobiliárias, ficando em primeiro lugar quando comparada às marcas da Realogy. Em segundo e terceiro lugares estão a ERA e Coldwell Banker. A CENTURY 21 é o sexto maior Sistema de franquias de qualquer setor da economia no mundo em termos de números de escritórios.

Para o CEO da Realogy Franchise Group, Alex Perriello, “a tremenda dedicação dos nossos corretores e proprietários de imobiliárias nunca deixa de causar impacto na indústria imobiliária. Ano após ano, eles se mantêm líderes nestes rankings, e qualquer empresário que se afilia a uma delas tem condições de prestar melhores serviços locais, nacionais e internacionais”.

De acordo com Roberto Menescal, presidente da CENTURY 21 Brasil, o mesmo nível de reconhecimento que a CENTURY 21 obtém internacionalmente já pode ser sentido no Brasil. Atualmente, esta região da CENTURY 21 se prepara para abrir suas primeiras unidades, a maioria delas concentradas no Estado de São Paulo. “É extremamente interessante observar como os serviços da CENTURY 21 se mantêm bem conceituados e continuam a atrair uma variada gama de empresários dispostos a compartilhar dos Sistemas operacionalizados pela companhia”, opina. “Também é importante ver que o Sistema se adapta rapidamente às condições de todos os mercados locais e continua a aumentar o volume de vendas das agências CENTURY 21”.

De acordo com outra publicação estadunidense do setor, a National Association of Realtors®, instituição estadunidense equivalente à brasileira Secovi, em seu estudo “Profile of Real Estate Firms” (Perspectiva das Empresas Imobiliárias), 88% das imobiliárias que se franquearam a uma companhia reportaram que a afiliação a uma marca aumentou o nível de reconhecimento das suas empresas. Além disso, 72% disseram que a afiliação aumentou os lucros. Já 83% delas passaram a obter listagens de propriedades com mais facilidade.

Alta crescente na velocidade de venda de imóveis reflete aquecimento do setor

A taxa de velocidade de vendas de imóveis, medida mensalmente pelo Sinduscon-RS (Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul), comprova a percepção das imobiliárias para o aumento do poder de compra da classe média no segmento. A demanda de imóveis disponíveis no mercado para compra em relação ao número de unidades ofertadas segue aumentando em Porto Alegre. De 2007 para cá, o número de contratos assinados dobrou. A recente pesquisa divulgada pelo Sinduscon-RS mostra que nos últimos 12 meses a velocidade das vendas de imóveis na Capital atingiu a média de 15,89% até julho, um aumento de 98,63% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o Gerente de Vendas da imobiliária Auxiliadora Predial, Sílvio César Gomes, os números positivos são reflexos do crédito imobiliário facilitado ao consumidor, acompanhado de melhores condições de financiamento disponíveis em todo o país. As oportunidades de emprego geradas no segmento da construção civil também são favorecidas, atingindo 10% de crescimento nos últimos seis meses. "A liquidez dos imóveis e sua velocidade de venda é facilmente percebida nas imobiliárias. Basta analisar o tempo de exposição das ofertas nos canais de comunicação, como sites e classificados. A brevidade nas negociações está maior a cada dia", observa Silvio.O especialista da Auxiliadora Predial diz que com exceção do período de veraneio, a tendência é de que a taxa siga aumentando. "Para quem coloca a propriedade para venda é muito bom", completa.Com o aquecimento do mercado, os imóveis ficam poucos meses em oferta e, embora o consumidor tenha que pesquisar com cautela a qualidade do bem e o seu preço, a agilidade para não perder a negociação é importante. "Num piscar de olhos o candidato pode perder o imóvel para outra pessoa. Isso é bastante comum hoje", lembra.O crescimento da comercialização acontece com todos tipos de unidades para habitação, com destaque para os apartamentos de dois dormitórios. "Em Porto Alegre, esse imóvel atinge um público com renda familiar em torno dos R$ 2.500,00, que há pouco tempo não comprava com tanta facilidade", completa Sílvio.

Revista Vida Imobiliária

domingo, 2 de novembro de 2008

CENTURY 21 Brasil discute crise do Subprime

Diretor da empresa aborda os principais temores do mercado latino em relação à crise norte-americana

São Paulo – No dia 4 de novembro, a partir das 14h15, o vice-presidente da CENTURY 21 Brasil, David Moyer, participa do Cityscape Latin America, intitulado “o maior evento latino-americano sobre investimento e desenvolvimento imobiliário”. O tema da palestra proferida pelo executivo será “O impacto da crise do Subprime americano no mercado latino americano”.

“Muito se escreveu sobre a atual crise financeira nos Estados Unidos; sobretudo como mutuantes criaram produtos de crédito arriscados e forneceram empréstimos a compradores instáveis. Esta é uma situação muito séria e que, sem dúvida, representa impacto sobre toda a economia. Entretanto, é preciso salientar que os esforços realizados pelos Bancos Centrais do mundo para injetar dinheiro líquido nos sistemas financeiros estão começando a ter impacto positivo, bem como várias empresas ao redor do mundo continuam a realizar negócios normalmente, principalmente porque as pessoas ainda precisam comprar e vender seus imóveis”, acredita o executivo.

Moyer, que é estadunidense, fará uma breve análise a respeito dos erros e acertos do atual cenário do mercado imobiliário americano. Além disso, outros pontos basais da apresentação serão a forma como a crise americana está refletindo nos investimentos neste setor na América Latina; e as conseqüências e principais temores do mercado.

No mesmo dia, ainda palestram no evento outros grandes empresários do setor imobiliário brasileiro e internacional como Mario Garnero, Presidente do Grupo BrasilInvest; Adrian Aguilera, Diretor do Credit Suisse México; e Alfonso Munk, Executive Director da Morgan Stanley.

Serviço: “O impacto da crise do Subprime americano no mercado latino americano”, no Cityscape Latin America (Transamérica Expo Center – São Paulo/SP), dia 4 de novembro, a partir das 14h15. O credenciamento para a imprensa pode ser feito no local.
Perfil do Cityscape - O portfólio de exposição, conferência e seminário do Cityscape Latin America reúne investidores nacionais e internacionais, incorporadores, construtoras, autoridades governamentais, arquitetos de grandes destaque, designers, consultores e experientes profissionais envolvidos na indústria de Real Estate em uma experiência única de networking e realização de negócios.

Gafisa, Cyrela, Tenda, Cushman & Wakefield, Tishman Speyers, Abyara, Rossi Residencial, Método Engenharia, Colliers International, Brascan são algumas das empresas que compartilharam suas visões e experiências na expansão do mercado de Real Estate da América Latina e Brasil.

Perfil da Century 21 - A Century 21 é a maior franquia imobiliária do mundo. Atualmente, o Sistema conta com mais de 8.800 imobiliárias franqueadas, presentes em mais de 60 países; todas jurídica e financeiramente independentes. Todas as franquias estão interconectadas internacionalmente, multiplicando sua carteira de produtos, permitindo parcerias em comissões e aumentando as oportunidades de vendas.

Com mais de 145.000 corretores associados, o Sistema Century 21® facilita a aquisição, venda e aluguel de imóveis comerciais e residenciais em qualquer ponto do globo. Desde a sua criação, a Century 21 é reconhecida por seu sistema operacional que prima pela credibilidade, profissionalismo e a cooperação, visando promover a fidelização de clientes.

sábado, 1 de novembro de 2008

O fim dos homens alfa

"Na próxima crise, tenha mais cuidadocom o poder de persuasão e sedução dos homens que querem aparecer"
A crise mundial que estamos presenciando é um fenômeno conhecido por zoólogos como o estouro da manada। Ela ocorre quando os machos alfa se assustam por alguma razão, seja um vulto de leão, um relâmpago ou um trovão। Sem analisar a situação por um segundo, fogem em pânico, na esperança de que comido será o bezerro retardatário. As fêmeas, surpresas, fogem atrás, seguindo "o nobre exemplo" do macho alfa em disparada. Os primeiros a sair gritando "fogo", numa casa de espetáculos, e dizendo que "200 bancos americanos vão quebrar e o mundo vai derreter" foram os machos alfa. O alfa dos alfas, o diretor-geral do FMI, saiu a público afirmando que as bolsas iriam derreter 20% em dois dias, algo que uma pessoa na sua posição jamais poderia dizer. Boa parte daqueles que saíram resgatando fundos de investimento foram pessoas inocentes, que confiavam nos profissionais do Fed e do FMI. Mas, se eles mesmos estão em pânico, o pânico se espalha. O macho alfa sobrevive usando a força bruta, e não a inteligência. Ele quer e detém o poder. É sedutor, aprende a falar bem, acha que sexo se consegue ou com poesia ou mentindo descaradamente. Numa crise, são os homens alfa os mais interessados em aparecer, no rádio ou na televisão, que, devido à concorrência, baixam seu padrão de seleção. Eles tratam primeiro de salvar a própria pele. Raramente pensam nos mais fracos, como gostam de afirmar, muito menos procuram acalmá-los. Nenhum alfa brasileiro saiu acalmando os investidores brasileiros ou estrangeiros, mostrando-lhes que o Brasil não tinha esse tal de "subprime", nem "alavancagem financeira", nem bancos com prejuízo, prestes a quebrar. Só disseram que a crise iria piorar e atingiria o Brasil, profecia que se cumpriu. Nenhum alfa brasileiro saiu apresentando fatos concretos, informando que nossos bancos financiam governo, e não imóveis, que nosso crédito ao consumidor não passa dos 36% do PIB, contra os 160% do americano, que metade dos bancos já era estatal, que o momento era para comprar ações dos alfas apavorados, e não para sair vendendo junto. "Será pior do que 1929", berrava o professor Nouriel Roubini, encantado com sua súbita notoriedade, correndo de entrevista em entrevista. "Será igual a 1929", afirmava o antigo alfa aposentado Alan Greenspan, quando o correto teria sido o silêncio.

O desemprego nos Estados Unidos não chegará aos 24% de 1929 nem 4.000 bancos quebrarão. E, mesmo que 4.000 bancos quebrassem, o dinheiro hoje está em fundos DI, e não em contas remuneradas. Os fundos DI e de investimento estão no nome dos cotistas, e não dos bancos. Eles conseguiram, com suas previsões, provocar uma corrida aos fundos de investimento, e não aos bancos, como em 1929. As fotos do professor Roubini rodeado de mulheres são sintomáticas de alguém que quer ser associado aos alfas, ao contrário das fotos de Hank Paulson e Sheila Bair, do FDIC (a agência federal de seguro de depósitos), tentando conter o estouro da manada. Como nessas horas nossos instintos são parecidos com os dos animais, machos alfa contaminam gente inocente. O homem ômega e a maioria das mulheres têm coisas mais importantes a fazer no meio de uma crise, como cuidar das crianças e das finanças em perigo, do que dar entrevistas. Não se culpe por ter-se deixado levar por homens que você achou que eram mais inteligentes do que você. A crise caminhará para o fim quando os alfas cansarem de correr.Na próxima crise, tenha mais cuidado com o poder de persuasão e sedução dos homens que querem aparecer. Aplique seu dinheiro com homens ômega mais velhos, preferencialmente avós experientes, gente que não se abala com crises, pois já as viu acontecer muitas vezes. Ignore solenemente os homens alfa, daqui por diante. Eles são um atraso evolutivo e estão em extinção. Vire a página, mude de canal. Ouça mais aquele homem ômega que você tem em casa, aquele que não se desesperou, correndo e berrando "fogo" numa casa de espetáculos. Confie naquele que lhe deu apoio e proteção, naquele que se preocupa com os retardatários e que ficou ao seu lado. Eles são os verdadeiros "machos" da história da humanidade, o resto é balela e encenação.

Stephen Kanitz

Locação: em setembro, 48% dos contratos em São Paulo tiveram fiador como garantia

Por: Equipe InfoMoney31/10/08 - 08h25InfoMoney
SÃO PAULO - Apesar de as outras formas de garantia do aluguel estarem aumentando sua participação, os fiadores ainda continuam sendo os mais adotados. No nono mês de 2008, 48% dos contratos foram assinados por meio deles na cidade de São Paulo.O dado faz parte da pesquisa divulgada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), na última quinta-feira (30).Depósito e seguro-fiançaO depósito (incluindo o caução), por sua vez, respondeu por 34% dos contratos de aluguéis assinados em setembro.Em terceiro lugar, o seguro-fiança foi a escolha de 18% dos consumidores, valendo lembrar, segundo a entidade, que esta modalidade representava 12% nos primeiros meses de 2006.EscoamentoNo que diz respeito ao escoamento, período médio que demora para uma residência vaga ser alugada, o imóvel que apresentou melhor ritmo foi o do tipo casa, com IVL (Índice de Velocidade de Locação) entre 10 e 27 dias. Já os apartamentos demoraram entre 17 e 37 dias para receber um novo morador.