sábado, 29 de novembro de 2008

Pra gaveta

Pra gaveta - O Tempo colunista: Raquel Faria

Mais de 40 anos após sua construção no governo Israel Pinheiro, a rodoviária de BH vai ganhar elevadores. As obras já começaram. É mais um indício de que a nova rodoviária no Calafate pode não sair do papel. Durante a campanha, o novo prefeito, Marcio Lacerda prometeu reavaliar a sua implantação.

Academia, dízimo e adoção dedutíveis do IR

Academia, dízimo e adoção dedutíveis do IR - O Tempo caderno: Economia

No início da semana, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma medida que permite o valor pago com aluguel residencial seja deduzido do Imposto de Renda. Se você digitar dedução e Imposto de Renda na pesquisa do site da Câmara dos Deputados, vai encontrar 1.188 projetos. Os pedidos de desconto no IR vão desde gastos com academia e aparelhos auditivos até dedução dos valores de doações a instituições religiosas.
De acordo com o tributarista Ronaldo Pavanelli, do escritório Gaiofato Advogados, muitos projetos não têm sentido. "Eles dificilmente seriam aprovados pelo governo, pois tudo que é relativo à redução de arrecadação é de difícil aprovação", afirma.

Em junho deste ano, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da bancada evangélica, apresentou o projeto de lei 3.543, solicitando a dedução das doações às igrejas. "O presente pleito visa recomendar e incentivar a atividade das instituições religiosas visto que essas desempenham atividade fundamental para a consolidação de uma sociedade justa, ética e comprometida com os trabalhos de transformação das comunidades locais", diz o deputado na justificativa apresentada.
Esse projeto já foi encaminhado às comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, onde aguarda apreciação.

A considerar a força da bancada evangélica, que atualmente gira em torno de 60 deputados federais, o projeto tem algumas chances. Especialistas políticos costumam afirmar que esses parlamentares carregam muitos votos, o que pode ser revertido em apoio e, portanto, aumenta o poder de lobby na hora de negociar a aprovação na Câmara.
Entretanto, na avaliação de Pavanelli, propostas como essa são totalmente secundárias. "Justo mesmo são os projetos que autorizam dedução de despesas com necessidades reais como educação, saúde e o próprio aluguel, que está em discussão", destaca.

Segundo o advogado, seria mais interessante eliminar o teto da dedução com gastos com educação, limitados a R$ 2.480,66 por dependente. "Como educação é um serviço que o governo deveria garantir, nada mais justo que se permita a dedução total dessas despesas."
Outros. Em novembro de 2008, o deputado Vicentinho Alves (PR-TO) apresentou um projeto de lei para assegurar aos contribuintes que adotarem menores internos a dedução de até o dobro do valor do dependente. "A proposta é um incentivo para que as famílias queiram adotar crianças e ao mesmo tempo é um benefício para aqueles que queiram ajudar o país socialmente", diz a justificativa.

Já o deputado mineiro Mário de Oliveira (PSC-MG) pede que o contribuinte tenha direito a deduzir o valor gasto com academia de ginástica. "Nossa Constituição Federal estabelece que saúde é direito social de todos os brasileiros. Logo, cabe ao Estado, além de oferecer bons e gratuitos serviços de saúde, incentivar as pessoas para que busquem, elas mesmas, a prevenção de doenças. Nesse sentido, a prática de atividades físicas em academias de ginástica pode ser um importante complemento às políticas públicas de saúde", diz a justificativa do deputado.
Quem mora de aluguel pode ganhar o direito de deduzir os gastos no Imposto de Renda. Na avaliação do presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Paulo Tavares, a medida é positiva para o locatário, mas não vai abranger um número grande de contribuintes, já que a maioria das pessoas que pagam aluguel é isenta do Imposto de Renda.

Segundo dados do IBGE, o Brasil tem 7 milhões de domicílios alugados. “Mais da metade deve ser isenta”, estima Tavares. A medida já foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado e, se passar pela Câmara dos Deputados, vai beneficiar todos que pagam até R$ 15 mil por ano com aluguel ou R$ 1.250 por mês. “O locatário vai aumentar seu poder de compra”, destaca o presidente do Sindicato das Imobiliárias (Secovi/MG), Ariano Cavalcanti.
Mercado cobra medidas de apoio ao investidor

Para o presidente em do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Paulo Tavares, a chance de deduzir o aluguel na declaração alivia o bolso dos inquilinos, mas não traz ânimo ao mercado. “Está faltando imóveis para alugar e o governo deveria incentivar investidores, isentando de Imposto de Renda quem comprar imóvel com a finalidade de locação”, destaca Tavares.

Outra medida de apoio ao setor destacada por Tavares seria a reformulação da lei do inquilinato. “Um processo de despejo de um inquilino inadimplente demora de um ano a um ano e meio e precisa ser mais rápido”, reclama.
Segundo ele, se o governo autorizar que os despejos sejam feitos por meio de liminares, o processo vai ganhar agilidade. “Incluindo o tempo da citação, a ação vai demorar de três a quatro meses”, destaca Tavares.

IPTU avança na Câmara e tem 1º parecer favorável

IPTU avança na Câmara e tem 1º parecer favorável - O Tempo caderno: Cidades

O Executivo parece ter pressa em ver a votação do projeto de lei nº 1.891/08, que atualiza a planta de imóveis de Belo Horizonte para cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Mostra disso é a rapidez com que o texto tramita na Câmara de Vereadores. Duas propostas que tratam de fontes de arrecadação para a prefeitura foram apreciadas na noite de anteontem, durante a décima reunião extraordinária da Comissão de Legislação e Justiça. A mudança na cobrança do IPTU estava entre elas. O texto recebeu parecer favorável da comissão por "atender todas as exigências legais internas da Casa", conforme relatório assinado pelo vereador e relator Osman Miranda (PDT). Agora, a comissão de Orçamento verificará o mérito do projeto.

Caso aprovado, ele segue para votação em primeiro turno. O vereador Geraldo Félix (PMDB), que deu parecer favorável na Comissão de Legislação e Justiça, reconheceu que não dominava o teor do PL 1.891/08. Mas se justificou alegando que seu papel não era avaliar o mérito da proposta.
"Me consta que a comissão de Orçamento pediu um estudo minucioso. Verifiquei o aspecto legal", salientou Félix. O líder do PT na Câmara e representante do governo de transição, Tarcísio Caixeta, negou que houvesse pressa na votação do PL. Mas confirmou que, se aprovado em 2008, a prefeitura teria condições de adequar seu sistema ao novo modelo de cobrança, que valeria a partir de 2010. Ele ainda afirmou que a bancada do PT terá um encontro com o secretário municipal de Finanças, José Bicalho, para sanar dúvidas. "Não há necessidade dessa rapidez, já que as implicações são para 2010", afirmou Fred Costa (PHS), vereador que integra a Comissão de Legislação e Justiça, mas não votou favorável ao texto. Ele criticou a redação truncada do PL e a falta de um mapa que aponte onde estão os metros quadrados mais caros da cidade.

IPTU

674.730 imóveis estavam sujeitos à cobrança de IPTU neste ano

4,36% índice de inflação usado para reajustar o imposto em 2008

Vereador quer discussão de PL em audiência
O vereador Fred Costa (PHS) espera que seu pedido de audiência pública seja apreciado na próxima segunda-feira. Ele protocolou o requerimento ontem. Com o debate, Costa acredita que haja mais esclarecimentos a respeito da proposta de atualização da planta de imóveis da cidade. "Acho que os legisladores e a própria população têm que entendê-lo melhor. Não houve a menor necessidade de convocar reunião extraordinária para apreciar esse texto", afirmou. De acordo com o líder do PT na Câmara e representante do governo de transição, Tarcísio Caixeta, as audiências públicas são sempre bem-vindas para estimular o debate, independente se a proposta estiver em plenário. "Queremos a realização dessas discussões. Mas vale lembrar que a maioria dos projetos não é discutida em audiência", disse. (FP)

Inflação do aluguel arrefece e fica em 0,38%

Inflação do aluguel arrefece e fica em 0,38% - O Tempo caderno: Economia

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve alta de 0,38% em novembro, abaixo do 0,98% registrado em outubro. No ano, o índice acumula alta de 9,95% e, nos 12 meses até novembro, a alta acumulada é de 11,88%. Contribuiu para a desaceleração neste mês o subgrupo alimentos processados, que saiu de uma alta de 1,95% para uma deflação de 0,20%. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI - usados no reajuste de contratos de aluguel -, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. Segundo o economista da LCA Fábio Romão, a redução dos preços agrícolas no atacado foi a principal responsável pela expressiva desaceleração da inflação.

Para o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, a desaceleração da inflação só foi ruim para quem apostava que a depreciação cambial seria uma grande complicação. "Do ponto de vista do cenário de inflação, o IGP-M de novembro foi muito bom", afirmou. Para ele, a queda dos preços das commodities no mercado internacional compensou a alta do dólar.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

IPTU sobe 6% em 2009

Imposto sobe 6% em 2009

Estado de Minas caderno: Gerais

O contribuinte de Belo Horizonte vai pagar um Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) cerca de 6% mais caro no ano que vem. A previsão é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da UFMG, com base na inflação acumulada até outubro. A exemplo dos anos anteriores, a prefeitura deve optar pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) para corrigir o tributo, cujas guias começam a ser distribuídas em janeiro. O aumento é maior que o aplicado este ano (4,36%). A boa notícia é que o desconto oferecido a quem paga o débito à vista deve ser um pouco maior – neste exercício, ele foi de 7%.
O esquema de cobrança será anunciado nos últimos dias de dezembro pelo secretário Municipal de Finanças, José Afonso Bicalho, que ainda não fala sobre o assunto. Mas, nos bastidores, é dado como certo que o índice inflacionário será a referência. Outra opção seria fazer a atualização pela planta de valores – espécie de tabela, que leva em conta as melhorias feitas nos imóveis e sua valorização. Porém, a operação requer autorização dos vereadores e a prefeitura não enviou, até ontem, um projeto de lei à Câmara Municipal. Restando pouco mais de um mês para o encerramento das atividades no Legislativo, é improvável que o faça.
Para ser aprovado, o texto precisa passar por comissões e ser votado em dois turnos, com a adesão de 28 dos 41 parlamentares. A essa altura, um acordo político seria dificílimo. Quase a metade da Casa se rebelou contra a líder de governo, Neusinha Santos (PT), e pede a sua cabeça. Entre os dois sistemas, a opção pela tabela teria maior custo político para o prefeito Fernando Pimentel (PT) e seu sucessor, Márcio Lacerda (PSB), pois implicaria um aumento mais alto. É que o preço dos imóveis na capital tem subido mais que a inflação.
Pesquisa da Câmara do Mercado Imobiliário de Minar Gerais (CMI-MG) mostra que o valor médio de um imóvel na cidade era de R$ 110,1 mil no primeiro semestre de 2007. No mesmo período deste ano, ele já era de 137,5 mil – uma variação de 24%.
Desconto
Tradicionalmente, a prefeitura usa a taxa referencial de juros (Selic) para definir o desconto de quem paga o IPTU à vista ou antecipa duas ou mais parcelas. De janeiro para cá, ela subiu de 11,25% para 13,75%, o que significa que o abatimento deve seguir a tendência. Os técnicos deduzem que quem não faz o pagamento em cota única, em tese, pode investir o dinheiro no mercado financeiro. Por isso, mede o percentual conforme os juros, que remuneram as aplicações.
Até o mês passado, o imposto rendeu aos cofres municipais R$ 365,5 milhões. Ele incide sobre 674 mil imóveis. Segundo a Secretaria de Finanças, a inadimplência gira em torno de 13% e 15%. A taxa de coleta de resíduos (TCR), mais conhecida como taxa do lixo, é atualizada pelo IPCA-E e também deve ficar cerca de 6% mais cara. Ela é de R$ 246,32, quando a coleta é feita seis vezes por semana; e de R$ 123,16, quando em dias alternados.

Imóvel mais barato para servidor federal

Estado de Minas caderno: Economia

Os servidores públicos federais vão poder financiar imóveis a juros mais baixos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assinou ontem convênio com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal para liberar o crédito. Serão desembolsados inicialmente cerca de R$ 8 bilhões, sendo R$ 4 bilhões da Caixa e outros R$ 4 bilhões do BB. A linha já está disponível nas agências.
As taxas de juros vão variar de 8,4% a 8,9% ao ano mais Taxa Referencial (TR) e terão fontes de captação nos recursos da poupança. A taxa é bem mais baixa do que os 11% cobrados dos outros clientes. Os financiamentos estão limitados a imóveis avaliados em até R$ 350 mil. A expectativa inicial é de que 1,3 milhão de pessoas, entre ativos, aposentados e pensionistas, sejam beneficiados pela medida. As modalidades vão desde imóvel usado e em construção até imóvel na planta. O prazo do financiamento pode chegar a até 30 anos.
O convênio , segundo o ministro, visa atender a uma grande demanda por imóveis que existe no setor público. “Temos possibilidade de fazer disso um grande programa de habitação. É uma forma de fazer com que o crédito, que está em um momento difícil, continue crescendo”, disse ele.
O convênio oferece ainda condições especiais para os beneficiários que utilizarem o Construcard Caixa, consórcios imobiliário e de automóveis, além de tarifas especiais no cheque especial e anuidade de cartões. Para a linha de financiamento de material de construção, o tomador terá prazo de até 60 meses para quitar a dívida. Já nos consórcios há desconto de 100% na taxa de administração antecipada.
“Em um momento de crise como esse, no qual se discute a eficiência do estado brasileiro, a discussão passa pela valorização do servidor público. Eles poderão comprar imóveis com as melhores condições do mercado”, disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aluguel sobe 3,5 vezes mais que a inflação

Aluguel sobe 3,5 vezes mais que a inflação
O Tempo caderno: Economia
Em outubro, nem mesmo o aumento da oferta de imóveis residenciais freou os preços do aluguel em Belo Horizonte. A quantidade de imóveis para locação cresceu 5,78% em relação a setembro. Apesar de mais unidades disponíveis, o preço subiu 1,24%, três vezes e meia a mais do que a inflação registrada no mês, de 0,35%.
De acordo com o presidente do Sindicato da Habitação de Minas Gerais (Secovi/MG), Ariano Cavalcanti, a demanda está muito aquecida, o que acaba neutralizando a redução nos preços. "Considerando o acumulado de 12 meses até outubro, a oferta de imóveis subiu 2,96%. Essa pequena alta não é capaz de contemplar a força da demanda." Os preços acumulam alta de 15,26% nesse período.
Para Cavalcanti, a oferta de imóveis residenciais deve continuar aumentando até dezembro. "Muitas unidades que começaram a ser construídas no ano passado com o foco na locação devem ficar prontas."
Ele explica ainda que, devido à defasagem entre oferta e procura, a crise não deve afetar o ramo da locação. "Se chegar, vai demorar, pois a demanda está muito forte", afirma.A oferta também cresceu no segmento comercial, com aumento de 5,73% em outubro frente a setembro. Entretanto, ainda está negativa no acumulado do ano, com queda de 19,12% em relação aos dez primeiros meses de 2007. Neste caso, os preços acompanharam a lei da oferta e da procura e subiram 12,2% de janeiro a outubro. "Trata-se de uma recuperação, pois os valores estavam baixos", destaca.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tolos espalharam crise pelo mundo, diz Nobel de Economia

por Financial Web em 10/11/2008

ExpoManagement 2008: colapso atual prova que globalização do mercado financeiro quebra barreiras também para más idéias

“Instituições financeiras dos Estados Unidos acharam tolos que queriam empréstimos na Europa e em várias partes do mundo”. É assim que o ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz, explica um dos meios pelos quais a bolha hipotecária americana se disseminou e se transformou na atual crise financeira global; para ele, o maior colapso econômico desde a crise de 1929. Na palestra de abertura da ExpoManagement 2008, em São Paulo, Stiglitz afirmou que os EUA exportaram as conseqüências negativas da especulação imobiliária graças a um “modelo de negócios da securitização”.

“Eles [especuladores americanos] acharam tolos na Europa devido à baixa regulamentação do mercado financeiro”, completa o economista, atualmente professor da Graduate School of Business e da Graduate School of Arts and Sciences da Columbia University. Citada por ele, a securitização é a transformação de ativos pouco ou não líquidos em títulos mobiliários líquidos que podem ser vendidos para, assim, transferir riscos. A operação pode ser feita com carteiras de dívidas, por exemplo, que podem ser negociadas com promessas de pagamento de juros e correções monetárias.

Segundo ele, o colapso atual foi mais uma prova de que a globalização do mercado financeiro quebra barreiras tanto para boas quanto para más idéias e ações, uma lição aprendida no início deste século. “Uma das coisas que aprendemos com o ataque de 11 de setembro [de 2001] é que coisas ruins também podem se mover entre fronteiras”, diz ele.
Stiglitz fez um alerta macroeconômico: “É preciso correr atrás das oportunidas, mas também é preciso gerenciar riscos”. Para evitar novas crises como a atual, que deve se arrastar por mais um ano e meio ou dois anos, ele sugere um modelo regulatório integrado. “Um mercado financeiro globalizado deve ter uma regulamentação gobalizada”.

Quem pensa em comprar imóvel deve agir agora

O Tempo caderno: Economia

Ninguém sabe ainda o tamanho da crise dos Estados Unidos, nem os efeitos dela no Brasil. Na dúvida do que ainda está por vir, representantes do mercado imobiliário, da construção e até mesmo dos mutuários afirmam: se você já está pensando em comprar um imóvel, é melhor comprar agora. No ano que vem, alertam eles, os juros podem subir. Mesmo que isso não aconteça, os critérios de aprovação de crédito podem ficar mais rigorosos, dificultando o sonho da casa própria. O que tem aumentado a dúvida sobre o melhor momento de adquirir o imóvel é a possibilidade de queda nos preços. O raciocínio é o seguinte: consumidores mais cautelosos levam à queda na procura, o que forçaria o mercado a reajustar os valores para baixo. A reportagem ouviu cinco construtoras e todas responderam que, ao contrário do que se imagina, os preços não vão cair. Pelo contrário, podem até ficar mais caros, se o custo do material de construção continuar a subir.

Nos últimos 12 meses até setembro, o Custo Unitário da Construção (CUB), acumula alta de 15,2% em relação ao mesmo período de 2007. De acordo com diretor comercial da Gran Viver, Fernando Drumond, o aumento dos custos foi bem maior do que a inflação medida pelo INPC, acumulada em 7,04%. "Entendo que agora é um bom momento para comprar, pois os imóveis tendem a continuar subindo um pouco." Para Drumond, a oferta de crédito não será problema, já que a Caixa Econômica Federal está sinalizando que manterá suas linhas de crédito e o governo está lançando medidas para garantir liquidez e irrigar as construtoras. "O que pode acontecer é um rigor maior na hora de exigir comprovação de renda, devido ao medo da inadimplência."
Segurança. Segundo o diretor-presidente da RKM Engenharia, Ricardo Alfeu, vale a pena comprar o imóvel agora, pois nenhum investimento está oferecendo uma rentabilidade tão atrativa que compense deixar o dinheiro aplicado. "A poupança que a pessoa fez para comprar o imóvel deve estar em algum lugar, então este dinheiro corre o risco de se perder, já que a bolsa está em queda, o dólar está caindo e os juros tendem a estabilizar." Na opinião do gerente de novos negócios da Direcional Engenharia, Guilherme Diamante, quem está apostando em queda nos preços provocada por redução na demanda está enganado. "Para se ter uma idéia do tanto que a demanda está aquecida, já vendemos 30% de um empreendimento que ainda nem lançamos oficialmente, em Belo Horizonte", afirma.

Oportunidade.
O diretor comercial da Arco Incorporadora, Herberth Moreira, afirma que alguns bancos privados podem até elevar as taxas de financiamento imobiliário, mas a Caixa deve manter os mesmos patamares. "Não é que seja um bom momento, mas é melhor comprar agora, porque em 2009 pode ser que o cenário mude", considera. Para o diretor da Patrimar Engenharia, Marcelo Martins, o que deixa o amanhã mais arriscado para quem quer comprar imóveis é a possível dificuldade de acesso ao crédito, não por parte do consumidor, mas das empresas. "Se as empresas não conseguirem dinheiro para alavancar os negócios, não terão como fazer lançamentos e a oferta vai cair mais", ressalta Martins. O presidente da Associação dos Mutuários e Moradores (AMM), Adilsson Machado, afirma que vale a pena comprar agora para aproveitar a estabilidade das taxas de juros. Entretanto, ele acredita que as condições ainda serão favoráveis no ano que vem.

Do aluguel para a prestação, sonho de dez anos realizado
Depois de pelo menos dez anos de aluguel, o técnico de automação Everton Pereira Aguiar, 41, finalmente comprou a própria casa. Na última sexta-feira, ele levou a mulher, Adriana, e um dos dois filhos, Vinícius, para assinar o contrato do imóvel. Ele, que pagava cerca de R$ 300 de aluguel, assumiu prestações de R$ 422. "Parcelei em 180 meses, mas pretendo quitar antes desse prazo", conta Aguiar, que usou o Fundo de Garantia para dar entrada. A reportagem perguntou se a decisão de comprar o apartamento foi apressada pela crise. A resposta, dada entre sorrisos de quem acaba de realizar um sonho, foi não. "Já estava procurando há muito tempo, apareceu uma ótima oportunidade, como queríamos, e aproveitei." (QA)
--------------------------------------------------------------------------------

Minientrevista

Marivaldo AraújoGerente regional Caixa Econômica

“Se tem condições de comprar agora, não há porque esperar”
A demanda por financiamentos de imóveis registrou queda depois que a crise dos Estados Unidos estourou?
Ainda não sentimos nenhuma retração na procura. Pelo contrário, como alguns bancos privados elevaram as taxas de juros e reduziram carteira de crédito, a Caixa Econômica atraiu mais clientes.
Há previsão de que essa redução ocorra a partir do ano que vem?
Não prevemos queda, mesmo porque a oferta de imóveis disponível no mercado ainda é insuficiente para atender a demanda incipiente.
Como está o ritmo de liberação de crédito habitacional até agora? As metas de 2008 serão cumpridas?
Até 15 de outubro, a Caixa emprestou cerca de R$ 9 bilhões só de recursos do FGTS. O volume ultrapassou a meta, que era de R$ 8 bilhões, isso prova que a demanda está aquecida. Para Minas Gerais, foram liberados neste período R$ 1,9 bilhão, incluindo também recursos da poupança.
Quem está pensando em comprar um imóvel deve fazer isso já?
É uma decisão de uma vida, se o consumidor tem condições de comprar agora, não há porque esperar, principalmente se viu que o financiamento cabe no orçamento e achou o imóvel ideal. Mas as condições não devem ser muito diferentes em 2009. A intenção da Caixa é manter os juros e os critérios de aprovação de crédito.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Lançamento da Revista "Sua Casa"


O Grupo A TARDE apresentou na terça-feira, 4, ao mercado imobiliário a sua nova publicação que estará nas bancas a partir do dia 4 de dezembro. A revista mensal Sua Casa circulará com uma tiragem de 60 mil exemplares, como parte do jornal A TARDE, sempre na primeira quinta-feira de cada mês. Construtores, incorporadores, arquitetos, decoradores, corretores e representantes do segmento de material de construção participaram do evento.
"A iniciativa de lançar uma revista que contempla o setor é uma indicação de que o mercado segue firme", observou Walter Barretto Jr., presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Ba). Segundo a entidade, o fechamento de vendas em 2008 na capital registrará um resultado superior ao do ano passado, totalizando 10 mil unidades comercializadas – 38% a mais que em 2007.
O diretor-executivo do Grupo A TARDE, Sylvio Simões, destaca que o projeto foi concebido ouvindo os segmentos envolvidos e traduzindo também as demandas dos leitores. Ele pondera que, "com o cenário de reorganização da economia mundial, é preciso agregar valor às redes de relacionamento, a fim de fomentar a geração de negócios".
Hélide Borges, gerente de marketing e mercado do Grupo A TARDE, afirma ser esta a primeira publicação na Bahia que reúne os vários segmentos diretos e indiretos da construção civil. "Temos um produto voltado para arquitetura, decoração e construção de imóveis, dirigido aos públicos das classes A, B e C", observa. Um dos objetivos é desmistificar a idéia de que apenas quem é das classes A e B se interessa por estes assuntos. "Quem tem casa ou quer ter busca saber sobre o que vamos publicar".Tendências, personagens, oportunidades de negócio e lançamentos, além de muito informação para quem está reformando sua casa ou apartamento, estarão nas pautas da publicação. A revista nasce como um projeto multimídia, no qual a Rádio A TARDE FM e o portal A TARDE On Line vão incorporar conteúdos complementares, através de um website e de programetes que serão veiculados na programação da emissora.A decoração tem destaque especial na revista. A seção traz ao público objetos de bom gosto, com soluções voltadas a todas as classes sociais. Outra seção na qual este assunto deve ser o ponto forte é a Terraço, com tendências e dicas de como valorizar os ambientes e conceber espaços confortáveis. Há também entrevistas e personagens que oferecem as suas experiências para ajudar nas tomadas de decisões dos leitores, internautas e ouvintes.CRIATIVIDADE – A revista foi bem recebida pelos participantes do encontro. A sócia-diretora da imobiliária Josinha Pacheco, Rarene Pacheco, observa que, para manter o ritmo de crescimento das vendas é preciso criatividade e reforço no atendimento, procurando identificar as necessidades do cliente.Manuela Correa, sócia-diretora de vendas da Ponto Quatro/Coelho da Fonseca Imobiliária, destacou o momento que o mercado vive. "Conseguimos vender 60% do Horto Bela Vista em apenas 30 dias (entre os meses de setembro e outubro)". Já o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-BA), Samuel Prado, disse que o segmento caminha demonstrando vitalidade, mesmo na atual fase de ajuste. "O setor imobiliário precisava de um produto como este", comentou.O mercado imobiliário tem reagido de maneira positiva às iniciativas do governo federal que visam sustentar a demanda por crédito. Uma das propostas que mais repercutiram no setor foi a Medida Provisória 443, que prevê financiamento para capital de giro da ordem de R$ 3 bilhões.A perspectiva de ampliação dos investimentos em ativos de instituições imobiliárias também representa garantia ainda maior ao consumidor e aumento de liquidez nos sistemas de financiamento, avaliaram os participantes do evento.

Brasil na rota do investimento imobiliário

O mercado imobiliário da América Latina, sobretudo do Brasil, encontra-se numa posição privilegiada face ao mercado mundial, revelando boas perspectivas de crescimento.
Dados avançados por Peixoto Accyoli, director executivo da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste (ADIT Nordeste), indicam que «só para o Nordeste brasileiro, a previsão é de que, nos próximos 10 anos, os investimentos estrangeiros na região cheguem a R$ 20 mil milhões».
Na origem desta «explosão», explica Peixoto Accyoli, está a estabilidade e o crescimento económico que se vive no Brasil desde 2005. «A inflação está sob controlo, o que possibilita o planeamento e desenvolvimento de projectos sem custos inflacionários».A par das boas perspectivas para o mercado imobiliário interno, também o investimento estrangeiro começa a avolumar-se.
«Os investidores estrangeiros passaram a investir mais no Brasil», afirma Accyoli, que revela que os principais factores que fizeram despertar a atenção para o Brasil «foi a crise imobiliária americana e a estagnação do mercado espanhol, além das belezas naturais que a região brasileira oferece», segundo Accyoli.Dados avançados pelo director executivo da ADIT, no início do segundo semestre deste ano, davam conta de uma procura crescente de investidores que começaram a actuar no Brasil. «Apenas a soma dos projectos portugueses (886 milhões de euros) e espanhóis (480 milhões de euros) alcançam 1,36 mil milhões de euros. Existem ainda empreendimentos com capital francês, inglês e até nórdico», revelou Peixoto Accyoli, acrescentando que o mercado de segunda residência está também em alta.
No que se refere a este segmento, Ivan Tauil, especialista em Negócios Imobiliários Internacionais, nota que «a posição geográfica do Nordeste brasileiro é equidistante dos principais mercados compradores de segunda residência (principalmente EUA e Europa), os quais, a partir de agora, irão começar a conviver com (e em alguns casos, exportar) os aposentados mais ricos que o Ocidente conheceu nos últimos dois séculos – os baby boomers – nascidos após a segunda guerra mundial».
Em paralelo, «a oferta de áreas (quando comparadas com as de outros mercados) é abundante, com muitos dias de sol por ano e sem catástrofes naturais e terrorismo, principalmente o religioso fundamentalista, que tanto afasta turistas de algumas regiões do globo».

Fonte: Casa Sapo/ADIT Nordeste

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Crise não afeta brasileiro, que tem mais dinheiro para gastar no Natal de 2008

Por: Flávia Furlan Nunes04/11/08 - 18h56InfoMoney
SÃO PAULO - Os brasileiros estão com mais dinheiro disponível para gastar no Natal deste ano do que no mesmo período de 2007. Isso significa que a crise ainda não chegou com força ao bolso do consumidor.A conclusão é do Perfil Econômico do Consumidor (PEC), realizado entre os dias 23 e 29 de setembro deste ano pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em mil domicílios de 70 cidades e nove regiões metropolitanas.De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (4), às vésperas do Natal, há uma parcela menor da população com falta de dinheiro (26%), em relação ao mesmo período de 2007 (30%). A população que consegue chegar ao fim do mês com a quantia exata para o pagamento das contas subiu de 48% para 52%.Já a parcela dos brasileiros com excedente se manteve em linha com setembro de 2007, em 22%. O destino deste dinheiro que sobra é, na maioria dos casos, a poupança para poder gastar no futuro - 28% das respostas em 2008, ante 15% em 2007.Pagamentos em atrasoHouve melhoria no orçamento de grande parte das famílias brasileiras, mas, mesmo assim, algumas delas ainda são reféns de dívidas. Os dados revelam que há um grupo com financiamentos em atraso que subiu de 13% para 15% na comparação entre os meses de setembro analisados.O índice de não pagamento é justificado pela inflação, focada principalmente nos alimentos, que se fez presente no primeiro semestre, e pela restrição do crédito causada pela crise financeira internacional.O carnê, principal causador da inadimplência, é a modalidade de crédito com o maior atraso. O movimento é explicado pelo fato de o carnê ser adquirido mais pela baixa renda, população mais afetada pela inflação.Para se ter uma idéia, em setembro do ano passado, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que mede a variação de preços para os mais pobres, acumulava alta anual e 4,92%, enquanto em setembro deste ano ficou em 7,04%.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CENTURY 21® é novamente eleita uma das maiores e melhores franquias internacionais

Além dela, outras duas marcas da Realogy Corporation foram classificadas como as maiores e mais lucrativas marcas do setor de franquias imobiliárias


São Paulo, novembro de 2008 - A Realogy Corporation, holding estadunidense proprietária das principais marcas do mundo do setor imobiliário anunciou no início do mês de outubro que três de suas principais companhias – entre elas a CENTURY 21® - estão no anuário de franquias editado pela Revista Franchise Times (uma das mais importantes do setor de franquias). A publicação lista as maiores e melhores franquias para se investir.

Dentre as marcas possuídas pela Realogy, foram citadas a CENTURY 21, Coldwell Banker® e ERA®, as duas últimas sem unidades em operação no Brasil. Em termos de desempenho de parcela de vendas ao redor do mundo, a CENTURY 21 continua a competir pela posição máxima com outra marca da Realogy, a Coldwell Banker. Em relação ao número de escritórios possuídos fora dos Estados Unidos, a Century 21 superou suas irmãs e todas as outras franquias imobiliárias, ficando em primeiro lugar quando comparada às marcas da Realogy. Em segundo e terceiro lugares estão a ERA e Coldwell Banker. A CENTURY 21 é o sexto maior Sistema de franquias de qualquer setor da economia no mundo em termos de números de escritórios.

Para o CEO da Realogy Franchise Group, Alex Perriello, “a tremenda dedicação dos nossos corretores e proprietários de imobiliárias nunca deixa de causar impacto na indústria imobiliária. Ano após ano, eles se mantêm líderes nestes rankings, e qualquer empresário que se afilia a uma delas tem condições de prestar melhores serviços locais, nacionais e internacionais”.

De acordo com Roberto Menescal, presidente da CENTURY 21 Brasil, o mesmo nível de reconhecimento que a CENTURY 21 obtém internacionalmente já pode ser sentido no Brasil. Atualmente, esta região da CENTURY 21 se prepara para abrir suas primeiras unidades, a maioria delas concentradas no Estado de São Paulo. “É extremamente interessante observar como os serviços da CENTURY 21 se mantêm bem conceituados e continuam a atrair uma variada gama de empresários dispostos a compartilhar dos Sistemas operacionalizados pela companhia”, opina. “Também é importante ver que o Sistema se adapta rapidamente às condições de todos os mercados locais e continua a aumentar o volume de vendas das agências CENTURY 21”.

De acordo com outra publicação estadunidense do setor, a National Association of Realtors®, instituição estadunidense equivalente à brasileira Secovi, em seu estudo “Profile of Real Estate Firms” (Perspectiva das Empresas Imobiliárias), 88% das imobiliárias que se franquearam a uma companhia reportaram que a afiliação a uma marca aumentou o nível de reconhecimento das suas empresas. Além disso, 72% disseram que a afiliação aumentou os lucros. Já 83% delas passaram a obter listagens de propriedades com mais facilidade.

Alta crescente na velocidade de venda de imóveis reflete aquecimento do setor

A taxa de velocidade de vendas de imóveis, medida mensalmente pelo Sinduscon-RS (Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul), comprova a percepção das imobiliárias para o aumento do poder de compra da classe média no segmento. A demanda de imóveis disponíveis no mercado para compra em relação ao número de unidades ofertadas segue aumentando em Porto Alegre. De 2007 para cá, o número de contratos assinados dobrou. A recente pesquisa divulgada pelo Sinduscon-RS mostra que nos últimos 12 meses a velocidade das vendas de imóveis na Capital atingiu a média de 15,89% até julho, um aumento de 98,63% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o Gerente de Vendas da imobiliária Auxiliadora Predial, Sílvio César Gomes, os números positivos são reflexos do crédito imobiliário facilitado ao consumidor, acompanhado de melhores condições de financiamento disponíveis em todo o país. As oportunidades de emprego geradas no segmento da construção civil também são favorecidas, atingindo 10% de crescimento nos últimos seis meses. "A liquidez dos imóveis e sua velocidade de venda é facilmente percebida nas imobiliárias. Basta analisar o tempo de exposição das ofertas nos canais de comunicação, como sites e classificados. A brevidade nas negociações está maior a cada dia", observa Silvio.O especialista da Auxiliadora Predial diz que com exceção do período de veraneio, a tendência é de que a taxa siga aumentando. "Para quem coloca a propriedade para venda é muito bom", completa.Com o aquecimento do mercado, os imóveis ficam poucos meses em oferta e, embora o consumidor tenha que pesquisar com cautela a qualidade do bem e o seu preço, a agilidade para não perder a negociação é importante. "Num piscar de olhos o candidato pode perder o imóvel para outra pessoa. Isso é bastante comum hoje", lembra.O crescimento da comercialização acontece com todos tipos de unidades para habitação, com destaque para os apartamentos de dois dormitórios. "Em Porto Alegre, esse imóvel atinge um público com renda familiar em torno dos R$ 2.500,00, que há pouco tempo não comprava com tanta facilidade", completa Sílvio.

Revista Vida Imobiliária

domingo, 2 de novembro de 2008

CENTURY 21 Brasil discute crise do Subprime

Diretor da empresa aborda os principais temores do mercado latino em relação à crise norte-americana

São Paulo – No dia 4 de novembro, a partir das 14h15, o vice-presidente da CENTURY 21 Brasil, David Moyer, participa do Cityscape Latin America, intitulado “o maior evento latino-americano sobre investimento e desenvolvimento imobiliário”. O tema da palestra proferida pelo executivo será “O impacto da crise do Subprime americano no mercado latino americano”.

“Muito se escreveu sobre a atual crise financeira nos Estados Unidos; sobretudo como mutuantes criaram produtos de crédito arriscados e forneceram empréstimos a compradores instáveis. Esta é uma situação muito séria e que, sem dúvida, representa impacto sobre toda a economia. Entretanto, é preciso salientar que os esforços realizados pelos Bancos Centrais do mundo para injetar dinheiro líquido nos sistemas financeiros estão começando a ter impacto positivo, bem como várias empresas ao redor do mundo continuam a realizar negócios normalmente, principalmente porque as pessoas ainda precisam comprar e vender seus imóveis”, acredita o executivo.

Moyer, que é estadunidense, fará uma breve análise a respeito dos erros e acertos do atual cenário do mercado imobiliário americano. Além disso, outros pontos basais da apresentação serão a forma como a crise americana está refletindo nos investimentos neste setor na América Latina; e as conseqüências e principais temores do mercado.

No mesmo dia, ainda palestram no evento outros grandes empresários do setor imobiliário brasileiro e internacional como Mario Garnero, Presidente do Grupo BrasilInvest; Adrian Aguilera, Diretor do Credit Suisse México; e Alfonso Munk, Executive Director da Morgan Stanley.

Serviço: “O impacto da crise do Subprime americano no mercado latino americano”, no Cityscape Latin America (Transamérica Expo Center – São Paulo/SP), dia 4 de novembro, a partir das 14h15. O credenciamento para a imprensa pode ser feito no local.
Perfil do Cityscape - O portfólio de exposição, conferência e seminário do Cityscape Latin America reúne investidores nacionais e internacionais, incorporadores, construtoras, autoridades governamentais, arquitetos de grandes destaque, designers, consultores e experientes profissionais envolvidos na indústria de Real Estate em uma experiência única de networking e realização de negócios.

Gafisa, Cyrela, Tenda, Cushman & Wakefield, Tishman Speyers, Abyara, Rossi Residencial, Método Engenharia, Colliers International, Brascan são algumas das empresas que compartilharam suas visões e experiências na expansão do mercado de Real Estate da América Latina e Brasil.

Perfil da Century 21 - A Century 21 é a maior franquia imobiliária do mundo. Atualmente, o Sistema conta com mais de 8.800 imobiliárias franqueadas, presentes em mais de 60 países; todas jurídica e financeiramente independentes. Todas as franquias estão interconectadas internacionalmente, multiplicando sua carteira de produtos, permitindo parcerias em comissões e aumentando as oportunidades de vendas.

Com mais de 145.000 corretores associados, o Sistema Century 21® facilita a aquisição, venda e aluguel de imóveis comerciais e residenciais em qualquer ponto do globo. Desde a sua criação, a Century 21 é reconhecida por seu sistema operacional que prima pela credibilidade, profissionalismo e a cooperação, visando promover a fidelização de clientes.

sábado, 1 de novembro de 2008

O fim dos homens alfa

"Na próxima crise, tenha mais cuidadocom o poder de persuasão e sedução dos homens que querem aparecer"
A crise mundial que estamos presenciando é um fenômeno conhecido por zoólogos como o estouro da manada। Ela ocorre quando os machos alfa se assustam por alguma razão, seja um vulto de leão, um relâmpago ou um trovão। Sem analisar a situação por um segundo, fogem em pânico, na esperança de que comido será o bezerro retardatário. As fêmeas, surpresas, fogem atrás, seguindo "o nobre exemplo" do macho alfa em disparada. Os primeiros a sair gritando "fogo", numa casa de espetáculos, e dizendo que "200 bancos americanos vão quebrar e o mundo vai derreter" foram os machos alfa. O alfa dos alfas, o diretor-geral do FMI, saiu a público afirmando que as bolsas iriam derreter 20% em dois dias, algo que uma pessoa na sua posição jamais poderia dizer. Boa parte daqueles que saíram resgatando fundos de investimento foram pessoas inocentes, que confiavam nos profissionais do Fed e do FMI. Mas, se eles mesmos estão em pânico, o pânico se espalha. O macho alfa sobrevive usando a força bruta, e não a inteligência. Ele quer e detém o poder. É sedutor, aprende a falar bem, acha que sexo se consegue ou com poesia ou mentindo descaradamente. Numa crise, são os homens alfa os mais interessados em aparecer, no rádio ou na televisão, que, devido à concorrência, baixam seu padrão de seleção. Eles tratam primeiro de salvar a própria pele. Raramente pensam nos mais fracos, como gostam de afirmar, muito menos procuram acalmá-los. Nenhum alfa brasileiro saiu acalmando os investidores brasileiros ou estrangeiros, mostrando-lhes que o Brasil não tinha esse tal de "subprime", nem "alavancagem financeira", nem bancos com prejuízo, prestes a quebrar. Só disseram que a crise iria piorar e atingiria o Brasil, profecia que se cumpriu. Nenhum alfa brasileiro saiu apresentando fatos concretos, informando que nossos bancos financiam governo, e não imóveis, que nosso crédito ao consumidor não passa dos 36% do PIB, contra os 160% do americano, que metade dos bancos já era estatal, que o momento era para comprar ações dos alfas apavorados, e não para sair vendendo junto. "Será pior do que 1929", berrava o professor Nouriel Roubini, encantado com sua súbita notoriedade, correndo de entrevista em entrevista. "Será igual a 1929", afirmava o antigo alfa aposentado Alan Greenspan, quando o correto teria sido o silêncio.

O desemprego nos Estados Unidos não chegará aos 24% de 1929 nem 4.000 bancos quebrarão. E, mesmo que 4.000 bancos quebrassem, o dinheiro hoje está em fundos DI, e não em contas remuneradas. Os fundos DI e de investimento estão no nome dos cotistas, e não dos bancos. Eles conseguiram, com suas previsões, provocar uma corrida aos fundos de investimento, e não aos bancos, como em 1929. As fotos do professor Roubini rodeado de mulheres são sintomáticas de alguém que quer ser associado aos alfas, ao contrário das fotos de Hank Paulson e Sheila Bair, do FDIC (a agência federal de seguro de depósitos), tentando conter o estouro da manada. Como nessas horas nossos instintos são parecidos com os dos animais, machos alfa contaminam gente inocente. O homem ômega e a maioria das mulheres têm coisas mais importantes a fazer no meio de uma crise, como cuidar das crianças e das finanças em perigo, do que dar entrevistas. Não se culpe por ter-se deixado levar por homens que você achou que eram mais inteligentes do que você. A crise caminhará para o fim quando os alfas cansarem de correr.Na próxima crise, tenha mais cuidado com o poder de persuasão e sedução dos homens que querem aparecer. Aplique seu dinheiro com homens ômega mais velhos, preferencialmente avós experientes, gente que não se abala com crises, pois já as viu acontecer muitas vezes. Ignore solenemente os homens alfa, daqui por diante. Eles são um atraso evolutivo e estão em extinção. Vire a página, mude de canal. Ouça mais aquele homem ômega que você tem em casa, aquele que não se desesperou, correndo e berrando "fogo" numa casa de espetáculos. Confie naquele que lhe deu apoio e proteção, naquele que se preocupa com os retardatários e que ficou ao seu lado. Eles são os verdadeiros "machos" da história da humanidade, o resto é balela e encenação.

Stephen Kanitz

Locação: em setembro, 48% dos contratos em São Paulo tiveram fiador como garantia

Por: Equipe InfoMoney31/10/08 - 08h25InfoMoney
SÃO PAULO - Apesar de as outras formas de garantia do aluguel estarem aumentando sua participação, os fiadores ainda continuam sendo os mais adotados. No nono mês de 2008, 48% dos contratos foram assinados por meio deles na cidade de São Paulo.O dado faz parte da pesquisa divulgada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), na última quinta-feira (30).Depósito e seguro-fiançaO depósito (incluindo o caução), por sua vez, respondeu por 34% dos contratos de aluguéis assinados em setembro.Em terceiro lugar, o seguro-fiança foi a escolha de 18% dos consumidores, valendo lembrar, segundo a entidade, que esta modalidade representava 12% nos primeiros meses de 2006.EscoamentoNo que diz respeito ao escoamento, período médio que demora para uma residência vaga ser alugada, o imóvel que apresentou melhor ritmo foi o do tipo casa, com IVL (Índice de Velocidade de Locação) entre 10 e 27 dias. Já os apartamentos demoraram entre 17 e 37 dias para receber um novo morador.

Sem desoneração do IPI, produtos da construção civil ficarão mais caros

Por: Equipe InfoMoney31/10/08 - 09h34InfoMoney
SÃO PAULO - Caso a resposta à solicitação de desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) seja negativa, o consumidor vai sofrer com preços mais caros e desabastecimento de produtos da construção civil.É o que afirma o diretor titular do Deconcic (Departamento da Indústria da Construção) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), José Carlos de Oliveira Lima.Ele explica que, com a desoneração, as empresas vão poder investir na tecnologia que fabrica o produto sem amianto, promovendo competitividade no setor. Com competição, haverá redução dos preços, podendo ficar semelhantes aos dos produtos com a substância.Dessa forma, o consumidor final - principalmente, o de baixa renda - não sofrerá aumento dos custos de telhas, caixas d'água, tubos, placas para paredes, entre outros, nem desabastecimento, que é o grande receio de Oliveira Lima, pois, se a resposta ao pedido for negativa, as empresas vão fechar as portas e haverá falta de produtos no mercado.Substituição complexaDe acordo com a pesquisa da Fiesp "O Papel dos Produtos de Amianto na Cadeia da Construção Civil - Dimensão Econômica e Efeitos Concorrenciais", encomendada à FGV (Fundação Getulio Vargas), o amianto como fibra de reforço na produção de fibrocimento pode ser substituído por:
Resinas plásticas derivadas do petróleo: álcool polivinílico (PVA) ou polipropileno (PP), com uso concomitante de uma fibra de processo (celulose);
Fibras vegetais, como a celulose autoclavada.Essas últimas não representam uma solução tecnológica viável, pois são processos que precisam ser aprimorados e ainda são estudados por diversas instituições acadêmicas no país.Em relação ao PP, a Brasilit - única empresa que oferece produtos de fibrocimento sem amianto - é também o único fabricante no mundo que domina essa tecnologia, sendo que sua capacidade de produção é de cerca de 10 mil toneladas por ano.Dessa forma, a utilização do PP como substituto não é viável, já que exigiria um tempo longo de aprendizagem daqueles que não possuem domínio da tecnologia. A adesão também implicaria a aposta em uma solução em desenvolvimento por apenas uma empresa no mundo, o que representa um risco, diz o estudo.Solução em PVANesse contexto, a substituição mais adequada é pelo PVA. Porém, a tecnologia precisa de uma adaptação de processo para ser implementada, além de uma curva de aprendizado. Além disso, apenas dois países produzem fibras de PVA - China e Japão -, cuja capacidade produtiva é de 44 mil toneladas por ano.Assim, a oferta da solução que existe hoje não é suficiente para suprir o mercado brasileiro. Afinal, seriam necessárias 43 mil toneladas de PVA, equivalente a tudo que se produz, e é consumido, no mundo hoje.Além disso, as indústrias dos produtos de fibrocimento trabalham no limite de sua capacidade de produção. Com a substituição cautelosa, seria necessário reduzir a produção, pois pelo menos uma linha precisa ser paralisada para efetuar as adaptações. Ou seja, a proibição abrupta implicaria a paralisação de todas as linhas de produção.Além disso, a construção civil continuará em ritmo acelerado de crescimento nos próximos anos - projeções da FGV indicam que a demanda crescerá 25% até 2010 - e a indústria já tem dificuldade de suprir o abastecimento.LegislaçãoEm julho de 2007 foi sancionada a Lei 12.684, que proibe o uso, em todo o estado de São Paulo, de produtos, materiais ou artefatos que contenham amianto ou asbesto, a partir de primeiro de janeiro de 2008.A Lei originou-se dos perigos que o amianto traz à saúde. Entre algumas doenças relacionadas, estão a asbestose (doença crônica pulmonar de origem ocupacional), cânceres de pulmão e do trato gastrointestinal e o mesotelioma (tumor maligno raro e de prognóstico sombrio, que tem um período de latência em torno de 30 anos).DebatesPorém, a sanção gerou muitas discussões sobre a necessidade de substituir o amianto na produção do fibrocimento de forma cautelosa. Isso porque a proibição abrupta tiraria do mercado cerca de 69% (1,8 milhão de tonelada) dos produtos de fibrocimento - segundo dados da PIS (Pesquisa Industrial Anual), do IBGE, referentes a 2006.Afinal, essa é a participação do produto com amianto em um total de 2,7 milhões de toneladas de fibrocimento (com e sem amianto) do mercado de 2006.Para amenizar os efeitos desta medida, em fevereiro de 2007, o Sinaprocim (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento) solicitou a desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos materiais de fibrocimento sem o amianto.

SP: dependendo da região escolhida, valor do aluguel mais do que dobra

Por: Equipe InfoMoney31/10/08 - 10h10InfoMoney
SÃO PAULO - Levantamento realizado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) revela que, dependendo da região escolhida, o valor do aluguel na cidade de São Paulo mais do que dobra, podendo ficar até 136,21% mais caro.Este percentual de variação foi encontrado no preço máximo dos imóveis de três dormitórios em bom estado na capital paulista em setembro, considerando dados disponíveis para todas as regiões*. O aluguel de uma unidade de 90 metros quadrados, por exemplo, sai por R$ 738 na região Leste (zona B) e por R$ 1.746,90 na região Sul (zona A).No caso dos imóveis de dois dormitórios (com 70 m2), a variação dos preços atinge uma diferença de 109,43%: R$ 638,40 na região Leste (zona B) contra R$ 1.337 na região Sul (zona A).Valor por regiãoNa tabela a seguir, é possível verificar o preço máximo do aluguel de imóveis em bom estado de um, dois, três e quatro dormitórios na cidade de São Paulo. Os preços estão divididos por zonas e consideram tamanhos específicos de propriedades.
Preço do aluguel residencial na cidade de São Paulosetembro de 2008
Região
um dormitório (55 m2)
dois dormitórios (70 m2)
três dormitórios (90 m2)
quatro dormitórios (130 m2)
Centro
R$ 847
R$ 1.055,60
R$ 1.269
-
Leste - zona A
R$ 673,20
R$ 862,40
R$ 1062
R$ 1.667,90
Leste - zona B
R$ 598,40
R$ 638,40
R$ 738
-
Norte
R$ 641,85
R$ 826,70
R$ 960,30
-
Oeste - zona A
R$ 1.030,15
R$ 1.118,60
R$ 1.361,70
-
Oeste - zona B
R$ 587,40
R$ 811,30
R$ 959,40
-
Sul - zona A
R$ 1.172,60
R$ 1.337
R$ 1.746,90
R$ 3.009,50
Sul - zona B
R$ 726
R$ 778,40
R$ 980,10
-Fonte: Secovi-SP

Após nova lei estadual, pagamentos de condomínio em atraso aumentam 41%

SÃO PAULO - Após a adoção, no estado de São Paulo, da lei que permite protestar boletos de condomínio em atraso e colocar o nome dos inadimplentes em serviços de proteção ao crédito, muitos paulistanos correram para pagar a conta em atraso.Segundo um levantamento da empresa de administração condominial Lello, após a entrada em vigor da lei, em julho deste ano, houve um aumento de 41% no pagamento de boletos com atraso superior a 30 dias.Análises mensaisSomente em julho, a empresa registrou 1.189 pagamentos, sendo que, em agosto, esse número subiu para 1.673, uma alta de 40%. Já em setembro, foram 1.532 pagamentos de condomínios atrasados.O levantamento também apontou que, em agosto, a quantidade de quitações representou 70% do total de boletos em aberto, contra apenas 42% em julho. Em setembro, esse índice foi de 59%."A taxa de inadimplência entre os nossos condôminos, que já era baixa, tende a ficar ainda menor a partir de agora, pois, além da multa e dos juros sobre os boletos em aberto, há a possibilidade do protesto", afirma a gerente da divisão de atendimento ao cliente da Lello, Márcia Romão।

Por: Roberta de Matos Vilas Boas31/10/08 - 16h53InfoMoney

Preço de imóvel usado na capital paulista mais do que dobra em 2008

SÃO PAULO - A maior parte dos imóveis usados da capital paulista ficou mais cara nos nove primeiros meses deste ano, aponta o levantamento divulgado nesta sexta-feira (31) pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). O maior aumento nos preços chegou a 187,97%, mais do que o dobro.PreçosEntre janeiro e setembro de 2008, 13 dos 15 tipos de apartamentos analisados apresentaram valorização. O aumento variou de 6,21% a 187,97%.O menor percentual foi registrado no preço de apartamentos de padrão médio, construídos entre oito e 15 anos e situados em bairros da Zona E, como Brasilândia, Campo Limpo e Capão Redondo, a última na escala da pesquisa Creci-SP. O preço-médio desse tipo de imóvel passou de R$ 1.176,92 para R$ 1.250 nos últimos nove meses.Já os preços das casas tiveram valorização menor que os dos apartamentos, mas superior à das aplicações financeiras em oito das 11 comparações feitas. Neste caso, a menor variação foi de 1,93% e a maior, de 73,45%.MotivosPara o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, a valorização pode ser explicada por diversos fatores, como o déficit habitacional, estimado em 1,2 milhão de moradias, o crescimento da renda da população e do número de parcelas.Ele diz ainda que os imóveis são uma boa opção de investimento. "Imóvel é reserva de valor por tradição, porto seguro para preservação de ativos financeiros e opção rentável de investimento sem sustos (...). Uma coisa é certa, desde já e sempre, não perde dinheiro quem aplica suas economias em imóveis bem localizados, tanto em áreas nobres quanto em áreas populares e não procura retorno imediato."Vendas 8,99% maioresApesar dos aumentos de preço, as vendas de imóveis usados na capital paulista apresentaram alta de 8,99% entre agosto e setembro, sendo que as casas, com 67,35%, foram as mais comercializadas.Segundo o levantamento, o índice de vendas da Capital evoluiu de 0,4023 para 0,4385 no período. No total, 55,03% dos imóveis foram vendidos à vista e, pela primeira vez desde janeiro de 2005, não se registrou nenhuma venda por consórcio.